BREVIÁRIO MAÇÔNICO
- SACO DE BENEFICÊNCIA
Em tempos passados, as bolsas ou recipientes destinados a
recolher a coleta eram confeccionados em aniagem, ou seja, em fibras de juta,
para demonstrar que se destinavam a coletar óbulos para os humildes e
necessitados. Posteriormente, passou a denominar-se de bolsa beneficente ou
tronco de solidariedade, confeccionados com panos nobres, como veludo, cetim
etc. O “giro” da bolsa beneficente obedece a um ato litúrgico dos mais
importantes, porque quando o maçom deposita o seu óbulo, estará depositando a
si mesmo, ou seja, os seus benefícios fluidos das pontas de seus dedos. “Imantando”
o óbulo. O Hospitaleiro, que é o oficial que procede o giro e a coleta,
sigilosamente, distribuirá o fruto a quem dele necessitar, excluídos os próprios
maçons. Se um maçom vier a tornar-se um necessitado, o auxilio que receberá será
da Loja, com todo o afeto e eficiência; não receberá esmola, mas auxílio
obrigatório. Tu, maçom, ao depositares teu óbulo, seja altruísta e distribuas
parte do que o bom Deus te propiciou.
. Ir.'. RIZZARDO DA CAMINO
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