Verdades Duras
Cristo nunca
endossou o dogmatismo e a intransigência por normas de ação. (Rot.)
A maioria não
pretende ouvir o Senhor e, sim, falar ao Senhor, qual se Jesus desempenhasse
simples função de pajem subordinado aos caprichos de cada um. (V. L.)
Muitos escutam
a palavra do Cristo, entretanto, muitos poucos são os que colocam a lição nos
ouvidos.
Não se trata
de registrar meros vocábulos e sim fixar apontamentos que devem palpitar no
livro do coração. (V. L.)
Muitos devotos
entendem encontrar na Divina Providência uma força subornável, eivada de
privilégios e preferências. Outros se socorrem do plano espiritual com o propósito
de solucionar problemas mesquinhos.
Esquecem-se de
que cristo ensinou e exemplificou. (C. V. V.)
Que seria da
criança sem a experiência? Que será do espírito sem a necessidade?
Aflições,
dificuldades e lutas são forças que compelem à dilatação de poder, ao alargamento
de caminho. (V. L.)
Quase sempre a
mocidade sofre de estranhável esquecimento. Estima criar rumos caprichosos,
desdenhando sagradas experiências de quem a precedeu, no desdobramento das realizações
terrestres, para voltar, mais tarde, em desânimo, ao ponto de partida, quando o
sofrimento ou a madureza dos anos restauram a compreensão. (V. L.)
No serviço
cristão, lembre-se cada aprendiz de que não foi chamado a repousar, mas à
peleja árdua, em que a demonstração do esforço individual é imperativo divino.
(V. L.)
Nunca houve no
mundo tantos templos de pedra, como agora, para as manifestações de religiosidade,
e jamais apareceu tamanho volume de desencanto nas almas. (R. – 2/946)
Todas as
seitas religiosas, e modo geral, somente ensinam o que constitui o bem. Todas
possuem serventuários, crentes e propagandistas, mas os apóstolos de cada uma
escasseiam cada vez mais. (C. V. V.)
A ciência
oficial dispõe de cátedras, a política possui tribunas, a religião fala de púlpitos;
contudo, os que ensinam, com exceções louváveis, quase sempre se caracterizam
por dois modos diferentes de agir. Exibem certas atitudes quando pregam, e adotam
outras quando em atividade diária. Daí resulta a perturbação geral, porque os
ouvintes se sentem à vontade para mudar a “roupa do caráter”. (C. V. V.)
Há criaturas
que se despojam de dinheiro em favor da beneficência, mas não cedem no terreno
da opinião pessoal, no esforço sublime da renunciação. (P. N.)
Por muitos
séculos perdurou o plano de óbolos em preciosidades e riquezas destinadas aos
serviços do culto.
Com todas
essas demonstrações, porém, o homem não procura senão aliciar a simpatia
exclusiva de deus, qual se o Pai estivesse inclinado aos particularismos terrestre.
(P. N.)
O mal não é
essencialmente do mundo, mas das criaturas que o habitam.
A Terra, em
si, sempre foi boa. De sua lama brotam lírios de delicado aroma, sua natureza maternal
é repositório de maravilhosos milagres que se repetem todos os dias. (C. V. V.)
Nas linhas do
trabalho cristão, não é demais aguardar grandes lutas e grandes provas, considerando-se,
porém, que as maiores angústias não procederão de círculos adversos, mas justamente
da esfera mais íntima, quando a inquietação e a revolta, a leviandade e a
imprevidência penetram o coração daqueles que mais amamos. (V. L.)
Entre a força
de um preconceito e o atrevimento de um dogma, o espírito se perturba, e, no
círculo dessas vibrações antagônicas, acha-se sem bússola no mundo das coisas
subjetivas, concentrando, naturalmente, na esfera das coisas físicas, todas as
suas preocupações. (Emm.)
Muitos dizem
“eu creio”, mas poucos podem declarar “estou transformado”. (C. V. V.)
O poder é uma
fantasia na mão do homem, assim como a beleza é um engodo no coração da mulher.
(Av. C.)
Palavras de Emmanuel
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