Ressurreição
Não aguardes o
futuro para descerrar os olhos à própria ressurreição.
O atalho do
amor puro consegue reduzir as sinuosidades da senda que nos cabe trilhar para a
comunhão com o Senhor.
É possível o
nosso renascimento ainda agora.
Para isso,
porém, não guardes o coração na rígida armadura das palavras, incapacitando-lhe
a movimentação no infinito Bem.
O Evangelho
não é um prontuário de formulas inexequíveis.
Não se reduz a
museu de símbolos mortos, nem se resume a ensinamentos que os séculos hajam
sentenciado ao abandono.
Lembra-te de
que Jesus não é um Mestre distante. É o Amigo Divino e Eterno, em nossas
atividades de cada dia, convocando-nos à assimilação da Vida Superior.
Ouçamos-lhe a
voz, no âmago da consciência.
Fujamos à
intoxicação mental da cultura mal conduzida.
Apaguemos o
fogo da crítica no altar de nossa vida de relação.
Evitemos a
imobilidade da lição redentora no leito das frases brilhantes.
Indispensável
reconstruir as causas para que os resultados se modifiquem.
Uma renovação
integral do nosso modo de ser se nos reclama nos santuários da Nova Revelação,
a fim de que a vida se reerga por nosso intermédio.
É
imprescindível recordar que o Nome de Jesus se encontra empenhado em nossas
mãos.
E,
compreendendo que o tempo ser-nos-á sempre o juiz sereno e justo, evitemos as
longas curvas das reencarnações expiatórias em nossa marcha para o Alto.
Façamos o
melhor ao nosso alcance, refletindo o Cristo em nossa própria consciência e,
nessa diretriz salvadora, estejamos convictos de que para nós a Divina
Ressurreição começará desde hoje.
Emmanuel
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