Eles vivem
Ante os que partiram,
precedendo-te na Grande Mudança, não permitas que o desespero te ensombre o
coração.
Eles não morreram.
Estão vivos.
Compartilham-te as
aflições quando te lastimas sem consolo.
Inquietam-se com a tua
rendição aos desafios da angústia quando te afastas da confiança em Deus.
Eles sabem igualmente
quanto dói à separação.
Conhecem o pranto da
despedida e te recordam as mãos trementes no adeus, conservando na acústica do
espírito as palavras que pronunciaste, quando não mais conseguiam responder as
interpelações que articulaste no auge da amargura.
Não admitas estejam eles
indiferentes ao teu caminho ou à tua dor.
Eles percebem quanto te
custa a readaptação ao mundo e à existência terrestre sem eles, e quase sempre
se transformam em cirineus de ternura incessante, amparando-te o trabalho de
renovação ou enxugando-te as lágrimas quando tateias a lousa ou lhes enfeitas a
memória perguntando por quê...
Pensa neles com a saudade
convertida em oração.
As tuas preces de amor
representam acordes de esperança e devotamento, despertando-os para visões mais
altas da vida.
Quanto puderes, realiza
por eles as tarefas em que estimariam prosseguir e tê-los-ás contigo por
infatigáveis zeladores de teus dias.
Se muitos deles são teu
refúgio e inspiração nas atividades a que te prendes no mundo, para muitos
outros deles és o apoio e o incentivo para a elevação que se lhes faz
necessária.
Quando te disponhas a
buscar os entes queridos domiciliados no Mais Além, não te detenhas na terra
que lhes resguarda as últimas relíquias da experiência no plano material...
Contempla os céus em que
mundos inumeráveis nos falam da união sem adeus e ouvirás a voz deles no
próprio coração, a dizer-te que não caminharam na direção da noite, mas sim ao
encontro de Novo Despertar.
Emmanuel
Estatística da visão geral
Blog O Aprendiz
|
Nenhum comentário:
Postar um comentário