A CIÊNCIA DA TERRA
Amigos, Deus nos conceda paz, em
face das lutas da vida.
A ciência da Terra, muitas vezes,
é a tentativa dos homens no mundo no sentido de definir alguns detalhes da
Sabedoria Infinita.
Enquanto a primeira é instável e
inquieta, modificando-se ao sopro das teorias isoladas, a segunda é a eterna
expressão da Vida Universal, controlando todos os fenômenos nos variados
departamentos da Existência Infinita.
O homem surpreendido nos modernos
tempos, apenas decifra as primeiras letras de um imenso alfabeto, não obstante
as suas alevantadas conquistas como a radiotelefonia.
Laplace ofereceu aos estudiosos
uma idéia aproximada da realidade, que ainda não é a última palavra sobre o
nosso sistema cosmogônico, contudo somos obrigados a reconhecer em seus
princípios a verdade fundamental com respeito à família do nosso sol e acerca
dos fenômenos que regeneram a consolidação planetária na aurora das origens.
Acima de todos esses apêndices
científicos que povoam os vossos momentos de estudo e de meditação, além de
todas as teorias conhecidas sobre a constituição da matéria, sobre a vibração
molecular, sobre os sistemas atômicos, existe uma ciência grandiosa que será a
grande luz do futuro.
Refiro-me à ciência dos fluidos,
dentro da qual há de se operar um dia a reunião da ciência e da fé,
positivando-se às nossas intuitivas revelações no campo do racionalismo puro.
Em todos os planos existe a
matéria, como expressão para a vida espiritual.
A sua vibração fluídica é que
determina o seu estudo de rarefação ou de condensação compatível com as
finalidades do meio.
São exames e estudos, para os
quais não encontramos, na época presente, grande facilidade de tradução nas
vossas palavras e que somente serão mais vulgarizados e melhor interpretados
quando o homem se desviar do morticínio, da política, da incompreensão e do
egoísmo.
A cooperação geral facilita a
ambientação de determinados conhecimentos. Acerca da composição e da vida dos
astros, continuai em vossos estudos.
Eles são úteis e necessários.
Esclarecidos pela claridade da crença os campos da vossa razão estão aptos a
receber e criar novos elementos do trigo da verdade.
Algum dia poderemos trazer-vos
melhores elucidações e esclarecimentos, falando-vos do campo magnético, dentro do
qual se processam os grandes fenômenos dos vínculos dos mundos, como entre vós,
a afeição e o amor estabelecem a harmonia do cosmos social.
Com respeito aos meteoros, não
deveis esquecer que a natureza, em suas mais simples expressões, está cheia de
trabalhadores invisíveis, prepostos de Jesus.
Ora, os bólidos não caem à
revelia sobre determinados lugares do planeta, e é preciso que saibais que
semelhantes fragmentos de matéria inflamada caem, às vezes, aos milhares por
dia, sobre a face do orbe.
As Forças Espirituais, incumbidas
de acompanhar as atividades de sua queda, estabelecem a trajetória desses
corpos, de modo a preservar o patrimônio da vida.
A queda de um meteoro sobre uma
cidade não é, porém, impossível.
Quando se verifica semelhante
acontecimento devereis aproveitá-lo no exame das dolorosas expiações coletivas,
que, tantas vezes, têm servido de tema às nossas humildes dissertações.
Sobre os mundos, muito poderia falar-vos,
todavia, é necessário dosar a lição a fim de que não venhamos a cair no domínio
da fantasia.
Para cada explicação, deve
existir uma compreensão e não podemos ultrapassar o limite daquilo que os
vossos conhecimentos atuais são suscetíveis de comportar.
Mas, embora reconhecendo esses
fatos como deduções lógicas e racionais, temos trazido sempre ao vosso mundo de
intuição muitas realidades em caráter profético, que somente mais tarde, poderá
a razão aceitar.
Por hoje é só, rogando a Jesus
que vos conceda muito boa noite, despede-se o vosso amigo.
Emmanuel
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