AFINAL!
PARA QUE SERVE A MAÇONARIA?
Ao
adentrarmos a Ordem não poderemos de imediato mudar a nossa
maneira de ser, entretanto, já que fomos escolhidos a fazer Maçonaria é necessária a intenção
de compreender que estamos em uma Instituição que, caso desejemos
poderemos atingir a nossa mente e o nosso coração em virtude dos
sublimes conceitos científicos, morais e espirituais emanados. A sua filosofia
representa para aqueles que desejam mudanças um verdadeiro liame inspirador,
capaz de influir caso queiramos
entrar a fundo em busca da Verdade.
Todos
que dela participam trazem potenciais a serem desenvolvidos na medida
que estuda sem preconceitos os seus ensinamentos, e vivencia-os
para: a partir daí a sua qualificação de bom que permitiu seu ingresso
possa mudar para uma denominação mais qualificada, ocupando seu lugar na
Ordem como um verdadeiro iniciático e na medida dos interstícios
transforma seus defeitos e vícios em virtudes necessárias a sua sonhada
libertação do jugo da matéria.
Despertemos! Acordemos! A maçonaria
é realmente pra valer, é real, não combina com complexos, com
vícios, sentimentos mesquinhos e não comporta, não aceita em seus quadros
irmãos fatigados, vencidos pelo orgulho, egoísmo, inveja e
maledicência. Entretanto, na medida dos nossos esforços, as coisas
ficam melhores a maneira justa e perfeita ao realizamos o bom combate
com o auxílio mutuo dos irmãos. Não podemos desvanecer nesta luta,
precisamos nos empolgar com a justiça, com a verdade e com a bondade.
Cada maçom
conhece as suas potencialidades, suas fraquezas, seus erros
já cometidos, seus pensamentos ainda pusilânimes, frágeis, por
persistir em seu intimo a defesa do seu gritante ego ao invés de um
trabalho mais coletivo. De nada vale a nossa Ordem o nosso bom
desempenho financeiro e profissional, se falta em nós à riqueza
maior de amar ao nosso próximo mais próximo.
Olhem
ao redor de vocês. Já observaram a todos que se encontram nesta Loja com os
olhos de irmãos ou temos motivos íntimos que nos reserva o
direito de julgar irmão adormecido no coração. Se existem ressalvas dentro
de nós para determinado ou determinados irmãos, tais falhas estão em nós
pois não fomos suficientemente fortes e sábios para selecionar obreiros dignos
de seus salários. Não adianta falar em repreensão, em sinceridade,
caráter, hipocrisia e amor, se ainda não abraçamos os valores da humildade,
do perdão, da fraternidade e da igualdade. Devemos, com certeza, agir conforme
o Discurso.
A essência
do nosso comportamento é nosso exemplo de decência e não forjar através do verniz da educação com declarações
suntuosas, babilônicas sem nenhum valor agregado, pois nos falta a riqueza
moral de nossa conduta.
Ao baratearmos
a nossa evolução nos tornamos cúmplices dos perjuros, dos incautos,
dos imorais e dos que buscam enganar a si mesmo, se complacendo nos vícios
e na invigilância dos bons costumes. Não nos transformemos em atiradores
irresponsáveis, atirando a esmo, atingindo gregos e troianos, mas, contudo,
não atingimos a ninguém a não ser a nós mesmo. Precisamos de bons obreiros
para realizamos uma obra perfeita, justa e acabada. Todos podem e devem
trabalhar nesta obra. Os que se sentem cansados, não se subestime busque
assumir o seu papel de maçom, não para salvar as aparências, mas para burilar a
pedra bruta a ser trabalha dentro do nosso coração. Temos um compromisso,
um acordo, um desafio. Não de vender a nossa alma aos prazeres da carne. Mas
investir na mudança comportamental e intima de buscar sem sofismas, sem
hesitação nos libertamos do nosso eu inferior, pobre, que agride,
maltrata e vilipendia ao nosso semelhante. Não é trabalho de criança
esse desafio, é certamente, trabalho de Homem.
Não
se espantem. É muito bom aceitar o desafio que a Ordem nos
proporciona. Se desejarem representará a transição mais cristalina
que já experimentaram. A ordem veio para mudar a nossa vida, não estamos
reunidos para entretenimento, para o bom vivan, para ouvirmos faça o
que eu digo, mas não faça o que eu faço, mas para oferecermos o
mínimo possível de uma conduta sadia, coerente. Assim, devemos
assumir a nossa responsabilidade, cada um deve fazer a sua parte na
grande obra de tornar mais feliz a humanidade, além do mais, se não
cumprirmos a nossa parte outros virão e cumprirão a oportunidade de crescer
que jogamos ao léu.afinal, não somos incapacitados. Somos maçons! Em busca
de um ideal de amor e paz.
Ser bom
maçom é uma questão de caráter e coragem. É preciso pensar grande, determinar
altos padrões de qualidade, criar objetivos altruístas e agir sempre com
integridade. O trabalho de um maçom é ajudar irmãos e profanos a serem felizes
e coerentes com princípios elementares de cidadania e bondade.
Será que os velhos ditados “Devagar se vai ao longe”
ou ainda “A pressa é inimiga da perfeição” não merecem novamente nossa atenção
e análise nestes tempos de desenfreada loucura?
Atitude sem pressa
não significa fazer menos, tampouco menor trabalho. Significa, sim,
fazer as coisas e trabalhar com mais “qualidade”. Com maior perfeição, atenção
aos detalhes e com menos “stress”. Significa retomar os valores da família, dos
irmãos, dos amigos, do tempo livre, do lazer, da Loja no presente. Significa a
retomada dos valores essencial ao ser humano, dos pequenos prazeres do
cotidiano, da simplicidade de viver e conviver e até da religião e da fé.
Significa uma Loja menos coercitiva, mais alegre, mais “leve”, mais feliz e
mais aprendizagem.
Precisamos saber aproveitar cada momento, porque,
como disse John Lennon: “A vida é aquilo que acontece enquanto estamos ocupados
fazendo planos”.
O que irá fazer a diferença entre o maçom e o
profano, é o caráter e a habilidade do irmão em pensar grande, determinado e
entusiasmo no bem, agindo sempre com integridade.
Vale salientar que os planos são a pratica do bem e
do amor. Afinal, a maçonaria orienta aos sentimentos nobres e não tenho nenhuma
dúvida em afirmar que se deseja sair vitorioso como maçom só existe uma saída:
Aprende a amar, “fazendo bem ao próximo”.
S.F.U.
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