A MAÇONARIA TEM
OS IRMÃOS INVISÍVEIS, TEM TAMBÉM, INIMIGOS INVISÍVEIS?
O Templo
Maçônico é preparado antes de cada sessão, para que em seu interior vibre a
paz, a harmonia e os mais nobres sentimentos fraternos.
Encontram-se ali?
Encontram-se ali?
Irmãos invisíveis, velando para que, energias negativas não perturbem os irmãos maçons que se farão presentes?
Justifico
a pergunta acima, salientando que a Maçonaria Especulativa nos permite que
possamos pensar tirar conclusões pessoais, num âmbito vastíssimo do
conhecimento humano, pois engloba em seus ensinos simbólicos, esotéricos,
agrupados, unidos, concordantes e sintetizados, ritualísticos, para que
alcancemos a soma positiva do produto elaborado pelo pensamento conjunto dos
homens de notório saber que, nos legaram esta obra sem igual.
Homens que acreditavam em Deus, o Grande Arquiteto do Universo, e desta forma nos legaram esta obra fantástica, que, inclusive, entre tantos sábios postulados, nos chama à atenção, nos avisa, através da simbologia do galo, presente na câmara de reflexão.
Tem quem
acredita que os irmãos maçons invisíveis são os irmãos presentes com o
pensamento, mesmo que estejam distantes inclusive, reunidos em outros
continentes do Planeta Terra.
Outros que creem nas presenças espirituais dos irmãos que partiram antes nós para o Oriente Eterno.
Aprendi a
ouvir a respeitar as mais diversas opiniões em torno dos mais variados
assuntos, que envolvem a Maçonaria.
A
sensibilidade, a maneira de crer nos fenômenos mentais e, ou, espirituais, faz,
sem duvidas com que existam diferentes opiniões sobre este aspecto.
A verdade,
é que existem energias circulantes num Templo Maçônico.
Inclusive,
a Consagração do Templo Maçônico, para mim, não é apenas um mero ato
tradicional, que simbolize ritualisticamente a estruturação de um novo local,
destinado a acolher, a abrigar em seu seio, um número cada vez maior de irmãos
maçons.
Peço-vos licença, para narrar um fato verídico, que justifica o título da presente postagem, pois para mim, escrever, falar sobre Maçonaria é sempre um assunto sério, sem brincadeiras, sem invenções fantasiosas, que possam desmerecer, ou deturpar os postulados maçônicos.
O fato ocorreu quando eu ainda fazia parte da Potencia na qual iniciei minha carreira maçônica, e, as suas dependências, a sala dos passos perdidos, o átrio e o Templo, eram de pequenas dimensões; foi quando após alguns anos, surgiu um local mais apropriado, e, junto com meus irmãos maçons, resolvemos mudar as instalações de nossa Loja.
No novo local, de amplas dimensões, o novo Templo ficou bem estruturado em todos os quesitos, ficou muito bonito, inclusive, o incluí na foto que ilustra o presente texto, mesmo que na oportunidade, não tivesse sido ainda inseridas, todas as suas ornamentações simbólicas; o Templo havia sido ornamentado para a Sessão Magna de Natal e de encerramento das atividades do ano 2012.
Pois bem, havíamos iniciado ali os nossos trabalhos.
Ocorre que, durante algumas sessões, acima do Trono de Salomão, nos momentos de silencio e introspecção, ouvíamos sons estranhos, como vozes de sons confusos, como se houvesse um grupo de pessoas falando, discutindo, nos distraindo, nos tirando dos são propósitos, de fraternidade, de união e paz.
Comuniquei o fato ao Grão Mestre, e ele imediatamente, me falou, - vocês estão se reunindo sem a Consagração do Templo, vou aí, providenciar e executar este importantíssimo Ato!
De fato, após o Ato de Consagração, nunca mais se ouviu barulhos estranhos.
Na verdade, quando do processo de sindicância à iniciação nos é perguntado se cremos em Deus e se cremos numa vida futura, - eu creio.
Desta
forma, considerando a história da Maçonaria Universal, sempre marcada no
passado, inclusive, até nos dias de hoje, por perseguições e até mesmo mortes
cruéis e desumanas, como a ocorrida com Jacques Demolay; acredito realmente
que, existam espiritualmente, inimigos invisíveis, os quais tentam interferir,
atingindo as mentes mais fracas, que ainda possam se deixar levar por ideias de
vinganças, por vaidades profanas e exibicionistas, que se manifestam por
críticas inoportunas, interrupções inadequadas ao momento, por sentimentos
maculados pelo poder profano.
Finalizando, concluo na câmara de reflexão, além de outros símbolos esotéricos, encontramos o galo!
Ele nos incita à vigilância!
Vigiemos os nossos corações e mentes!
Preparemo-nos para que adentremos ao Templo, com respeito ao passado glorioso da Maçonaria Universal, tendo sempre, humildade, simplicidade, com o desejo sincero do aprendizado, não esqueçamos!
Estamos adentrando no Templo do Senhor Absoluto de todos os mundos e de todas as coisas, Deus!
O Grande Arquiteto do Universo!
Ir.'.
Orlei Figueiredo Caldas M.'. I.'. 33º
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