HOMENS COMO IRMÃOS
Para honra e glória do Grande Arquiteto do
Universo.
Sonho com um dia em que os Homens
levantar-se-ão e compreenderão, finalmente, que são feitos para viverem como Irmãos
(Marn Luther King).
“É um honra para mim ser Maçom”
(Abraham Lincoln, Presidente dos EEUU de 1861 a 1865).
Historicamente, a Maçonaria
Universal adotou como lema a tríade Liberdade, Igualdade e Fraternidade e no
Brasil a Sublime Ordem foi influenciada pela Maçonaria Europeia, de onde foram
importados os ensinamentos e a orientação para sua organização, a liberdade, a
igualdade e a fraternidade não poderiam ser excluídas do seu dia-a-dia. E aqui
esteve na vanguarda das lutas tornadas possíveis através de discussões travadas
nos Templos Maçônicos em favor da Independência, para acabar com a Escravidão e
para que o nosso País se tornasse uma República.
Há um capítulo praticamente em
branco na História do Brasil e esse capítulo se refere à Maçonaria, então
secreta e que ainda tem os seus segredos, todavia presente em todos os momentos
decisivos de nossa Pátria, da Inconfidência Mineira, da Abolição da
Escravatura, da Proclamação da República...
A libertação dos escravos no
Brasil foi e não se pode negar, uma iniciava de Maçons, um empreendimento
maçônico, mas pouco foi escrito sobre os fatos.
Todavia, basta a predominância
extraordinária de maçons entre os líderes abolicionistas como José do
Patrocínio, Visconde do Rio Branco, Joaquim Nabuco, Eusébio de Queiroz, Quintino
Bocaiuva, Rui Barbsa, Crisano Otoni, Castro Alves, Antonio Bento, Barão de
Ramalho e outros. Contudo, algo se encontra sobre a Sublime Ordem, que é constituída
por homens de todas as nacionalidades, raças e crenças religiosas, nas obras
literárias dos maçonólogos Octacílio Schuller Sobrinho, Álvaro Palmeira e José
Castellani, dentre outros, e até na Internet nos dias atuais. A história pátria
registra que, “um tortuoso caminho foi percorrido desde a oposição dos jesuítas
ao apresamento de índios nos séculos XVI e XVII, até a extinção total da
escravidão”.
Embora muitas leis, na Colônia e
no Império, tentassem diminuir o escravagismo, a primeira que realmente levou a
resultados concretos data de 1850, extinguindo o transporte de negros africanos
para o Brasil. O movimento abolicionista, então, ganhou corpo entre todos
aqueles que não tinham interesse na escravidão dos negros, obrigando o
Parlamento Imperial a sucessivas concessões como a liberdade para os filhos
nascidos de mães escravas (1871) e para negros sexagenários (1884). Mas o recuo
dos escravocratas não fazia senão impulsionar as novas ideias. E os
abolicionistas iam às ruas, fazendo inflamados discursos, enquanto nos campos
mostravam o caminho da fuga para os escravos, desorganizando o trabalho nas
fazendas. E o Exército brasileiro em peso resolveu: “não somos capitães-do-mato,
para perseguir quem escolhe a liberdade”.
Entre os cafeicultores, cuja
força econômica poderia ser um entrave à abolição, surgiram vozes defendendo o
trabalho remunerado, condenando a escravidão. E as discussões sacodiam o
Parlamento, mas o Gabinete do Barão de Cotegipe, conservador, recusava-se a
ceder. Contudo, dentro do seu próprio partido político surgia um grupo
favorável à extinção do cativeiro.
O golpe decisivo foi dado pela
Princesa Isabel, na Regência desde junho de 1887, quando Dom Pedro II viajara
doente para a Europa; reprovou a políca de Cotegipe, criticou a repressão
policial aos comícios abolicionistas, forçando Cotegipe a se demitir. E a 13 de
maio de 1888, com apenas nove votos contrários, o Senado extinguiu a escravidão
no Brasil e, no mesmo dia, houve a cerimônia de assinatura da lei pela Princesa
Isabel, que foi aclamada “a Redentora”. Estava abolida a escravidão no Brasil.
Precisamos viver como Irmãos em
todo o Brasil, onde a desigualdade seja reduzida, o racismo não seja tolerado,
o desemprego seja insignificante, a educação, a saúde e a segurança pública
sejam direito de todos. Viva o Brasil! Viva Maçonaria! Rogo ao Grande Arquiteto
do Universo para que continue nos abençoando.
Ir.·. Osvaldo Pereira Rocha Colaborador,
registro DRT/MA nº 53.
Site
www.osvaldopereirarocha.com.br
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