PARA SER UM BOM MAÇOM
Um bom maçom não confunde Liberdade, que é direito sagrado, com abuso que é defeito. Crê em Deus, Ser
Supremo, que nos orienta para o bem e nos desvia do mal. É leal. Quem não é leal com os demais, é desleal consigo mesmo e trai os
seus sagrados compromissos. Cultiva a Fraternidade, porque ela é a base fundamental da Maçonaria,
porque só pelo
culto da Fraternidade poderemos conseguir uma humanidade menos sofredora.
Recusa agradecimentos porque se satisfaz com o prazer de haver contribuído para
amparar um semelhante. Não se
abate, jamais se desmanda, não
se revolta com as derrotas, porque vencer ou perder são contingências próprias da vida do Homem. É nobre
na vitória e
sereno se vencido, porque sabe triunfar sobre os seus impulsos, dominando-os. Não se desvia do caminho da Moral,
quem dele se afasta, incompatibiliza-se com os objetivos da Maçonaria. Pratica
o bem porque sabe que é
amparando
o próximo,
sentindo as suas dores, que nos aperfeiçoamos. Abomina o vício porque este é o contrário da Virtude, que ele
deve cultivar. Não se
entrega a excessos alcoólicos, porque a embriaguez, além de torna-lo ridículo,
impede-o de raciocinar e seguir o bom caminho. É amigo da família, porque ela é a base fundamental da Humanidade.
O mau chefe de família não tem
qualidades morais para ser maçom. Não humilha os fracos, os inferiores, porque é
covardia e a Maçonaria não é
abrigo de covardes. Trata fraternalmente os demais Maçons para não trair os seus juramentos de
Fraternidade. Não se
envaidece, não
alardeia suas qualidades, não
vê no auxıĺio ao semelhante, um gesto
excepcional, porque este é um
dever de solidariedade humana, cuja prática constitui um prazer. Não promete senão o que pode
cumprir. Uma promessa não cumprida pode provocar inimizade. Se sofre, suporta
com coragem; se regozija, deve fazer sem se amesquinhar. O valor da existência
de um Maçom é julgado pelos seus atos, pelo exercício do bem. Não odeia: o ódio destrói; só a amizade constrói. O verdadeiro maçom não tem apego aos cargos porque
isso é cultivar
a vaidade, sentimento mesquinho, incompatível com a elevação dos sentimentos, que o bom
maçom deve buscar. Os vaidosos almejam posições em que se destaquem; os verdadeiros maçons
buscam trabalho em que façam destacar a Maçonaria. Uns lutam pelo
engrandecimento de sua personalidade e devem ser combatidos; outros trabalham
pelo engrandecimento da Maçonaria e devem ser aplaudidos.
Fonte: JORNAL
DO APRENDIZ - Edição 112 - SoleproCopilação: Grupo Memórias e Reflexões Maçônicas Adm.
Ir.´.Rogério - RomaniPub/GOU/Rimmôn
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