JUSTIÇA
Para escrevermos sobre a justiça, primeiro temos que saber o que significa a palavra justiça, definida no dicionário como: Conformidade com o direito; a virtude de dar a cada um aquilo que é seu. A faculdade de julgar segundo o direito e melhor consciência.
Assim, para
definirmos a justiça na maçonaria, seria melhor recorrermos mais uma vez ao
dicionário, e, logo acima da palavra justiça encontraremos a palavra Justeza,
que significa Qualidade daquilo que é justo; exatidão, precisão, certeza.
Propriedade de uma balança analítica que permanece equilibrada quando pesos
iguais são colocados em seus pratos.
Contudo,
para termos um rumo e sentido do que seria a definição de justiça na maçonaria,
temos que entender como é a organização do Estado, como é dividido, para que
cada cidadão possa ter o seu direito respeitado, e, por conseguinte, a justiça
dar a cada um aquilo que é seu.
Para falarmos na
construção do Estado, temos que falar de Montesquieu (1689/1755) e do seu livro
o Espírito das Leis, sua principal obra, na qual procurava explicar as leis que
regem os costumes e as relações entre os homens a partir da análise dos fatos
sociais, excluindo qualquer perspectiva religiosa ou moral.
Segundo
Montesquieu, as leis revelam a racionalidade de um governo, devendo estar
submetido a elas, inclusive a liberdade, que afirmava ser “o direito de fazer
tudo quanto às leis permitem”.
Dessa forma, a Maçonaria no maçom é a Bondade no lar, a
honestidade nos negócios, a cortesia na sociedade, o prazer no trabalho, a
piedade e a sincera preocupação para com os desvalidos da fortuna, o socorro
aos mais fracos, o perdão para o penitente, o amor ao próximo e, sobretudo a
reverencia a Deus.
É bom lembrar que
os valores individuais tem origem nos grupos e na cultura e, sem a certeza de
quais sejam esses valores fundamentais, poderemos ser um alvo fácil para as
falsas verdades. Usando espontaneamente os dons que temos, sem
constranger ou prejudicar o próximo, leva-nos à verdade e a luz.
CONCLUSÃO
O Maçom é livre, de bons costumes e sensível ao bem e que, pelos ensinamentos da Maçonaria busca seu engrandecimento como ser humano atuante e culto, combatendo a ignorância. A ignorância é o vício que mais aproxima o homem do irracional.
O Maçom é livre, de bons costumes e sensível ao bem e que, pelos ensinamentos da Maçonaria busca seu engrandecimento como ser humano atuante e culto, combatendo a ignorância. A ignorância é o vício que mais aproxima o homem do irracional.
Assim sendo e por
ser Maçom, deve ele conduzir-se com absoluta isenção e a máxima honestidade de
propósitos, coerente com os princípios maçônicos, para ser um obreiro útil a
serviço de nossa ordem e da humanidade.
Não se aprende
tudo de uma só vez. O saber é o acúmulo da experiência e dos conhecimentos que se
tem acesso, mas, a ação construtiva da Maçonaria deve ser exercida de forma
permanente em todas as suas celebrações, trabalhos em Loja e no convívio
social, através da difusão de conhecimentos que podem conduzir o homem à uma
existência melhor pelos caminhos da Justiça e da Tolerância.
O Maçom deve ter e
manter elevada Moral, tanto na vida privada como na social, impondo-se pelo
respeito, procedimento impecável e realizando sempre o Bem. É pelo valor moral
que podemos cumprir sempre nossos deveres como elementos da Sociedade Humana e,
particularmente, como membros da Sociedade Maçônica.
O Maçom busca o
Bem pelo cultivo das virtudes e pelo abandono dos vícios. Tenta polir
constantemente a sua pedra bruta reforçando a sua virtuosidade e reprimindo
conscientemente os seus defeitos. Pela auto disciplina livremente imposta a si
mesmo, torna-se também exemplo para seus pares, colaborando para o progresso
moral daqueles que com ele interagem.
I.’. Milton Antonio Sonvezzo, M.’.M.’. da Loja Graal do
Ocidente, federada ao Grande Oriente do Brasil.
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