RESPOSTAS
Emmanuel
Para compreender certas Respostas celestiais as
rogativas terrestres; vejamos algumas das respostas humanas aos anseios da
natureza.
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Quando a terra desejou melhorar-se para produzir
em regime de educação, o lavrador rasgou-lhe o seio para exaltá-la, feliz.
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Quando a semente anelou servir à mesa, foi
arrojada pelo cultivador à cova fria e escura para que se lhe atendesse à
generosa destinação.
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Quando a argila desejou brilhar no santuário, em
forma de vaso nobre, foi constrangida pelas mãos do oleiro a sofrer a tensão do
forno.
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Quando o minério anelou elevar-se do serro bruto à
bênção da utilidade, foi conduzido pelo artífice ao calor ardente da forja,
para que se imprimisse nova feição.
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Quando o animal aspirou a companhia do homem, a
fim de respirar-lhe o ambiente doméstico, foi obrigado a esquecer a vida livre
para suportar o açoite e a cangalha, o laço e o ferrão.
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Pelas respostas do homem aos seres e às coisas
simples dos reinos inferiores à condição em que ele ainda estagia, podemos
observar que as respostas
dos anjos às nossas próprias suplicar, nem sempre podem ser confortantes e
lisonjeiras, no sentido imediatista do mundo, de vez que, sem a dor e sem a
renúncia, sem a disciplina e sem o sacrifício, ninguém se habilita à ascensão
da sombra para a luz.
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Assim, se te consagras à prece,
como recurso de purificação e melhoria, roga, antes de tudo, não a
materialização de teus transitórios e quase sempre injustificáveis desejos,
mas, sim, o cumprimento da Vontade do Senhor a teu respeito, porquanto, pelas
lições constringentes e pelos duros aguilhões que hoje te cercam prepararás, no
trabalho e na esperança, embora fastigado e suarento, a colheita de paz e
felicidade que te coroará o porvir.
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