Maçonaria: alerta máximo.
A Academia Piauiense de Mestres
Maçons, entidade sócio-cultural, sediada em Teresina, Estado do Piauí, composta
de 99 Cadeiras, ocupadas por membros efetivos pertencentes a diversas
categorias profissionais, todos Mestres Maçons regulares, de Lojas jurisdicionadas
pela Grande Loja Maçônica do Piauí, filiados à corrente pensante da
Instituição, diante de alarmantes dados estatísticos publicados na 8ª Edição do
Anuário Brasileiro de Segurança Pública, de novembro de 2014, repercutidos na
mídia nacional, emite a presente nota de alerta à sociedade brasileira sobre o
risco de extinção do país pela via da violência.
Isto mesmo! Extinção do país,
enquanto nação democrática organizada.
O fenômeno da violência tem
abrangência mundial, porém no Brasil assume proporções exacerbadas, bem acima
dos limites toleráveis.
O quadro abaixo expressa, por si só,
a dimensão do perigo:
I – 53 mil homicídios dolosos por
ano;
II - 50 mil casos de estupros anuais;
III - l milhão de assassinatos, de 1988 a 2013;
IV – 11 cidades mais violentas do mundo, num ranking de 30 (dados da ONU).
II - 50 mil casos de estupros anuais;
III - l milhão de assassinatos, de 1988 a 2013;
IV – 11 cidades mais violentas do mundo, num ranking de 30 (dados da ONU).
Note-se que o número de assassinatos
supera a quantidade de mortes em duas décadas de guerra no Vietnã.
Junte-se a isso os aterrorizantes
casos de assaltos e furtos do cotidiano, que vão desde as favelas aos
condomínios de luxo e já chegam às comunidades rurais dos mais longínquos
rincões, de leste a oeste e de norte ao sul, bem como a inconcebível cifra de
526 mil mortes no trânsito e 2 milhões de feridos e mutilados, na última
década, fruto do péssimo estado de conservação das vias trafegáveis, da
deficiência na fiscalização, da imperícia, da imprudência e da
irresponsabilidade dos condutores de veículos, que sempre contam com o
“instituto” da impunidade. Falta também educação.
Famílias vivem aprisionadas em suas
próprias residências, transformadas em “bunkers”, tentando proteger-se da
tirania marginal, com a utilização de cercas eletrificadas e dispendiosos
aparatos eletrônicos de eficácia mínima, enquanto a bandidagem, impávida,
domina as ruas.
O Estado, criado para defender o povo
e garantir a execução do Contrato Social idealizado pelo filósofo suíço Jean
Jacques Rousseau (1717–1778), fracassou, vítima da inércia e da incompetência,
convertendo-se em um autêntico Leviatã.
A sociedade em geral se mostra
passiva, indolente e descrente da democracia representativa, em face do
fisiologismo generalizado que assola os partidos políticos.
A maçonaria, protagonista de tantas
lutas cívicas vitoriosas, atualmente se queda de forma reativa e contemplativa,
vivendo da retórica de reminiscências heróicas de um passado remoto.
Diz o jornalista Paulo César de
Oliveira, diretor da revista Viver – Brasil (novembro/2014):
“Os pacíficos não irão às ruas exigir
ações concretas do Estado. Talvez os violentos, sim”.
Estaríamos, assim, diante de uma
explicita inversão da lógica.
Não dá mais pra esperar!
O momento é de mobilização nacional!
Imperativo se faz que as forças vivas
de todos os segmentos da sociedade brasileira empunhem as armas da
inteligência, no sentido de barrar, com urgência, essa vertiginosa corrida rumo
ao caos, sem arrefecer a batalha contra a corrupção, outro vírus letal que
ameaça aniquilar a nação brasileira, antes que seja tarde. Tarde demais!
Teresina (PI), 13 de fevereiro de
2015.
O Conselho Diretor da Academia
Ernânni Napoleão Lima
Secretário Executivo
Secretário Executivo
José Narciso do Monte
Diretor Institucional
Diretor Institucional
Luís Carlos Martins Alves
Diretor de Secretaria
Diretor de Secretaria
Osvaldo Pierotti
Diretor de Relações Pública
Diretor de Relações Pública
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