Sugestão de leitura
- Miguel
Ruiz OS QUATRO ACORDOS Um livro da Sabedoria Tolteca
“Os toltecas Há milhares de anos
os Toltecas eram conhecidos em todo o sul de México como «mulheres e homens de
conhecimento». Os antropólogos definiram aos toltecas como uma nação ou uma
raça, mas de fato, eram cientistas e artistas que formaram uma sociedade para
estudar e conservar o conhecimento espiritual e as práticas de seus antepassados.”
“O PRIMEIRO ACORDO - "Seja
impecável com tuas palavras."
O SEGUNDO ACORDO - "Não tomes
nada pessoalmente."
O TERCEIRO ACORDO - "Não faças
suposições."
O QUARTO ACORDO - "Faz
sempre o teu melhor”.
“Resulta-nos impossível ver quem
somos verdadeiramente; resulta-nos impossível ver que não somos livres. Esta é
a razão pela qual os seres humanos resistimos à vida. Estar vivos é nosso maior
medo. Não é a morte; nosso maior medo é arriscar-nos a viver: correr o risco de
estar vivos e de expressar o que realmente somos. Aprendemos a viver tentando satisfazer
as exigências de outras pessoas. Aprendemos a viver segundo os pontos de vista
dos demais por medo a não ser aceitados e de não ser o suficientemente bons para
outras pessoas.”
- “Resulta-nos
impossível ver quem somos verdadeiramente; resulta-nos impossível ver que
não somos livres. Esta é a razão pela qual os seres humanos resistimos à
vida. Estar vivos é nosso maior medo. Não é a morte; nosso maior medo é
arriscar-nos a viver: correr o risco de estar vivos e de expressar o que
realmente somos. Aprendemos a viver tentando satisfazer as exigências de
outras pessoas. Aprendemos a viver segundo os pontos de vista dos demais
por medo a não ser aceitados e de não ser o suficientemente bons para
outras pessoas. Durante o processo de domesticação, formamos uma imagem
mental da perfeição com o fim de tratar de ser o suficientemente bons.
Criamos uma imagem de como deveríamos ser para que os demais nos
aceitassem. Tentamos comprazer especialmente às pessoas que nos amam, como
papai e mamãe, nossos irmãos e irmãs maiores, os sacerdotes e os
professores. Ao tratar de ser o suficientemente bons para eles, criamos uma
imagem de perfeição, mas não encaixamos nela. Criamos essa imagem, mas não
é uma imagem real. Sob esse ponto de vista, nunca seremos perfeitos.
Nunca! Como não somos perfeitos, nos recusamos a nós mesmos. O grau de
rejeição depende do efetivos que tenham sido os adultos para romper nossa
integridade. Depois da domesticação, já não se trata de que sejamos o
suficientemente bons para os demais. Não somos o bastante bons para nós
mesmos porque não encaixamos em nossa própria imagem de perfeição.
Resulta-nos impossível perdoar-nos por não ser oque desejaríamos ser, ou
melhor dito, por não ser quem achamos que deveríamos ser. Não podemos nos
perdoar por não ser perfeitos. Tradução do Espanhol – Rogério Ampessan
Coser Bacchi – Porto Alegre, Brasil 11
- Sabemos
que não somos o que achamos que deveríamos ser, de modo que nos sentimos
falsos, frustrados e desonestos. Tentamos ocultar-nos e fingimos ser o que
não somos. O resultado é um sentimento de falta de autenticidade e uma
necessidade de utilizar máscaras sociais para evitar que os demais se dêem
conta. Dá-nos muito medo que alguém descubra que não somos o que
pretendemos ser. Também julgamos aos demais segundo nossa própria imagem
da perfeição, e naturalmente não atingem nossas expectativas. Nos
desonramos a nós mesmos só para comprazer a outras pessoas. Inclusive chegamos
a ferir nosso corpo para que os demais nos aceitem. Vemos a adolescentes que
se drogam com o único fim de não ser recusados por outros adolescentes.
Não são conscientes de que o problema estriba em que não se aceitam a si
mesmos. Recusam-se porque não são o que pretendem ser. Desejam ser de uma
maneira determinada, mas não o são, e isto faz com que se sintam culpadas
e envergonhados. Os seres humanos castigamos-nos a nós mesmos sem cessar
por não ser como achamos que deveríamos ser. Maltratamos-nos a nós mesmos
e utilizamos a outras pessoas para que nos maltratem. Mas ninguém nos
maltrata mais que nós mesmos; o juiz, a Vítima e o sistema de crenças são
os que nos levam a fazê-lo. É verdadeiro que algumas pessoas dizem que seu
marido ou sua mulher, sua mãe ou seu pai as maltrataram, mas sabemos que
nós nos maltratamos ainda mais. Nossa maneira de julgar-nos é a pior que
existe. Se cometemos um erro adiante dos demais, tentamos negá-lo e
tampá-lo; mas tão cedo como estamos sozinhos, o juiz se volta tão tenaz e
o reproche é tão forte, que nos sentimos realmente estúpidos, inúteis ou
indignos. Ninguém, em toda tua vida, te maltratou mais que tu mesmo. O
limite do maltrato que tolerarás de outra pessoa é exatamente o mesmo ao
que te submetes. Se alguém chega a te maltratar um pouco mais, o mais
provável é que te afastes dessa pessoa. No entanto, se alguém te maltrata
um pouco menos do que costumas te maltratar, seguramente continuarás com
essa relação e toleras-á sempre. Se te castigas de forma exagerada, é
possível que inclusive chegues a tolerar a alguém que te agride
fisicamente, te humilha e te trata como se fosses lixo. Por quê? Porque,
de acordo com teu sistema de crenças, dizes: «Mereço-o. Esta pessoa faz-me
um favor ao estar comigo. Não sou digno de amor nem de respeito. Não sou suficientemente
bom». Precisamos que os demais nos aceitem e nos amem, mas nos resulta
impossível nos aceitar e nos amar a nós mesmos. Quanto mais autoestima
temos, menos maltratamo-nos. O abuso de si mesmo nasce do autor rechaço, e
este da imagem que temos do que significa ser perfeito e da imposibilidade
de atingir esse ideal. Nossa imagem de perfeição é a razão pela qual nos
recusamos; é o motivo pelo qual não nos aceitamos a nós mesmos tal como
somos e não aceitamos aos demais tal como são.” Tradução do Espanhol –
Rogério Ampessan Coser Bacchi – Porto Alegre, Brasil 12
- Extraído do livro Os quatro
acordo, de Miguel Ruiz
- OS
QUATRO ACORDOS
- Um livro da Sabedoria Tolteca
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