P E R IG O S O Q U IT T E - P L A C E T
O tema é polemico e merece ser
estudado com seriedade pelos Irmãos. Frequentemente, confundimos benevolência com
negligência. O instrumento do Quitte-Placet é um direito e até mesmo uma
benesse que o IRMÃO pode requerer. Seja por motivo de trabalho, mudança, ou até
mesmo por não querer fazer mais parte da Loja ou da Maçonaria. Existem milhares
de motivos.
Mas compreendam que a proposição do quitte-placet deve vir do Irmão.
Trata-se de uma escolha pessoal. Estando ele em dia com suas obrigações para
com a Loja, basta apenas uma comunicação feita à direção da Loja. O problema se
apresenta com os “Irmãos Terríveis”, aqueles que trazem desarmonia, criam
discórdia, não trabalham e dão trabalho.
Muitas vezes, por falta de pulso e seriedade
de toda a Loja, os Irmãos o “convencem” a pedir o Quitte-Placet, pois será o
caminho mais fácil ou considerado o melhor caminho. Melhor caminho para quem?
Para a Loja que se viu “livre” do nome do Irmão em seu Livro de Obreiros, mas
que constantemente gravará seu ne varietur no Livro de Visitantes? Desta forma,
ele continuará a falar despropósitos em Loja e sua presença será motivos para a
ausência dos bons obreiros. Se este Irmão não serve para trabalhar com os
Irmãos da Loja “X”, por quê servirá para a Loja “Y”?
Quando o problema está na Loja,
o Irmão que não se sente bem ou não pactua com alguma situação, naturalmente se
afasta, procurando outra Loja. Assistimos também a desenrolares desarmoniosos
em nível de Potências e Lojas co-irmãs. Uma Loja dá o Quitte para o Irmão e este
procura na sua cidade outra Loja que o acolhe, (pois ele esta devidamente
regular), acaba por criar ressentimentos na Loja Mãe. Sejamos objetivos: Se o
Irmão não tem valor para sua Loja, não terá também para as outras.
Se identificarmos o Irmão como um
“Profano de Avental” é hora de o colocarmos para fora da Sublime Ordem.
Comportamentos dentro ou fora do Templo que não coadunam com a moral e éticas
maçônicas, devem ser punidos com exclusão ou expulsão. Todas as Potências/Obediências
tem em suas leis os instrumentos legítimos e adequados para esse essencial
procedimento de “assepsia”.
Não cabe aqui falsa tolerância e benevolência da fraternidade.
A pessoa expulsa pode continuar a ser seu parceiro de truco, companheiro de pescaria,
amigo de buteco, mas não poderá ser um Maçom, pois suas atitudes negativas
podem resvalar em todos nós.
A sociedade que assiste de fora ou que sofre com o
comportamento inadequado, desonesto, ignorante deste profano de avental, desconhece
o que seja uma Loja ou Potência. Para a sociedade profana, a Maçonaria é uma
coisa só. Portanto, quando admitimos que um ou outro Irmão continue com
comportamentos inadequados para a Sublime Ordem, estamos colocando sobre nós
mesmos o olhar desconfiado, critico das pessoas de fora da Maçonaria e muitas
vezes trazemos para nós, o irado crivo da sociedade profana. Vamos deixar de
lado a negligencia e atuarmos como corpo único. O que não serve para mim não
vai servir para meu Irmão.
Estudemos a Constituição da Potência/Obediência, o
Regulamento Geral e os Códigos de Delitos e de Processo Penal Maçônico. Não
podemos deixar brechas para permitir a entrada e a presença de pessoas de mau
caráter na Maçonaria.
TFA
Ir.'.Sérgio Quirino Guimarães
Delegado Geral do Grão-Mestre –
G.'.L.'.M.'.M.'.G.'.
Fonte: Jornal do Aprendiz, Página
11, Março 2014.
Muita crueldade de sua parte - esta é a opinião de um "profano" - .... fries the fish and see the cat. Lamentável. Your soul will burn in the hell. Sorry
ResponderExcluirPor favor tenho uma dúvida, e se o Maçom ainda é aprendiz e pediu o quitte placet, qual é o procedimento para ele voltar a frequentar a loja. Obrigado.
ResponderExcluirVocê está certíssimo amigo, justamente por isso não terá sucesso por lá...se fosse como vc diz, aí sim a maçonaria seria confiável...
ResponderExcluirUma vergonha esse raciocínio. E quando a cúpula da potencia faz perseguiçõesa obreiros, etc... o que fazer?
ResponderExcluir