Externo a
dor que me invade - e sei que em muitos corações - dos tristes números que
caracterizam a sociedade brasileira como altamente violenta. Noticiários
inundam os lares com as cenas de agressão e assassinato. Crianças são mortas,
comércios arrombados, protestos violentos. Mais de cinquenta mil vidas são
ceifadas pela violência por ano. Por outro lado, um dos maiores recursos para
compor uma superação da violência, a educação, patina em índices de baixa
qualidade. Para termos uma idéia desse problema, hoje já se gasta mais
com pagamento de bolsa família do que com a educação. Segundo o veiculado pela
imprensa semana passada, cerca de 20% a mais é gasto em pagamento da bolsa.
Temos ainda
um longo caminho até atingir o patamar de uma sociedade madura. E essa condição
nada tem a ver com sermos um país novo. Outras nações da mesma idade que a
nossa já superaram o estágio de barbárie que vige em nosso meio. Volto a bater
na tecla que tenho batido aqui: educação de qualidade, valorização da família
como núcleo de estímulos aos valores morais, respeito às leis, combate efetivo
aos desvios de conduta dos agentes públicos ou privados e espiritualização. Haveremos
de esgotar esse fel de falsos valores. O esgotamento da incúria ainda exigirá
angústia e sofrimento. Antes de ser uma coletividade, somos indivíduos que
formam o coletivo.
Os problemas, em si mesmos, nascem das questões de caráter dos seres. E
caráter pede aperfeiçoamento. Este, solicita moralização. Dessa forma, o
"coração do mundo" que ansiamos para o Brasil se concretizará,
conforme o traçado na dimensão espiritual pelo Mestre de Nazaré para o nosso
país. Otimista que sou, acredito em mudanças. Venceremos. Tudo muda. A vida é
dinâmica. Mudaremos.
Autor: Frederico Menezes - Maçom
Fonte: Blog de Frederico Menezes
Apenas para informação: Estatística do Blog O Aprendiz
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