Caridade e Jesus
Emmanuel
A história do
Bom Samaritano, ainda hoje, compele-nos a reconhecer na caridade o caminho aberto
por Jesus à união e à paz, entre as criaturas, e não antes dele.
Os papiros do
Egito ancião não se reportam a qualquer sentimento, qual o da Parábola, capaz
de reunir corações estranhos uns aos outros.
Os
documentários de Roma Imperial não evidenciam qualquer vestígio de semelhante
demonstração de calor humano.
As páginas da
Grécia antiga, conquanto se definam, até agora, por ápices da cultura filosófica
de todos os tempos, não nos revelam indícios desse amor ao próximo, desacompanhado
de indagações.
Arquivos de
povos outros que passaram na Terra, antes do Cristo, não revelam qualquer sinal
desse imperativo de amparo imediato a necessitados que se desconheça.
Jesus, porém,
com a história do Samaritano generoso, inaugura um mundo novo no campo emotivo
da Humanidade, com base na assistência a qualquer irmão do caminho terrestre,
que se veja em calamidade e penúria, sem distinção de credo e raça.
Caridade, onde
esteja, é a presença de Nosso Senhor Jesus Cristo.
Sempre que te
detenhas a contemplar um hospital ou um lar consagrado aos desprotegidos, uma
instituição de auxílio social ou de socorro fraterno, eleva o pensamento à
Bondade Divina em sinal de louvor e colabora, quanto puderes, em benefício dos
outros.
Através do
ensinamento do Senhor, todas as criaturas válidas são naturalmente chamadas
pelas Leis de Deus, à sustentação possível daquelas outras que estejam caídas
em provação.
E sempre que
te observes, à frente de quaisquer dessas obras dedicadas à compreensão e ao
amor, recorda que te achas, perante a irradiação da Luz Divina, ou mais
propriamente, ante a Caridade e Jesus.
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