AO
CLARÃO DA VERDADE
“Porque
noutro tempo éreis trevas, mas agora sois luz do Senhor; andai como filhos da
luz.” – Paulo (Efésios, 5:8).
Curiosas
estatísticas mencionam aproximadamente as quotas de tempo que a criatura humana
despende com a vigília e com o sono, com o trabalho e com o entretenimento.
Muito
importante para cada um de nós, porém, um balanço pessoal, de quando em quando,
acerca das horas gastas com lamentações prejudiciais.
Óbvio
que quase todos nós atravessamos obscuros labirintos, antes de atingirmos adequado
roteiro espiritual.
Em
múltiplas circunstâncias, erros e enganos povoaram-nos a mente com remorsos e
arrependimentos tardios.
Isso,
todavia, não justifica o choro estanque.
Motorista
sensato não larga um carro, atravancando a pista, porque haja perdido os freios
ou sofrido desajustes. O desleixo deporia contra ele, acrescentando-se, ainda,
a circunstância de criar, com isso, perigoso empeço ao trânsito.
É
possível tenhamos estado em treva até ontem...
Provavelmente,
quedas temerosas ter-nos-ão assinalado experiências transcorridas...
Achávamos,
contudo, na condição de viajor que jornadeia circulado de sombras, tropeçando
aqui e além, sem o precioso discernimento. Hoje, no entanto, que tudo se faz claro
em derredor, fujamos de dramatizar desencantos ou fixar desacertos, através de queixas
e recriminações que complicam e desajudam, ao invés de simplificar e auxiliar.
Assevera
Paulo, refletidamente: “Porque noutro tempo éreis trevas, mas agora sois a luz
do Senhor; andai como filhos da luz.”
Raras
pessoas conseguirão afirmar que desconhecem as tentações e os riscos do nevoeiro,
mas todos nós, presentemente transformados ao clarão da verdade, podemos caminhar
trilha adiante, renascidos na alvorada do conhecimento superior para o trabalho
da luz.
Emmanuel
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