A Essência de Deus
Todo
o Universo é resultante de constante pulsar energético.
A
oscilação universal é equilíbrio de forças, de energias.
Heráclito
afirmou que:
"Tudo
é um".
"Do
um deriva tudo".
E
que desta harmonia na unidade se encontra a "unidade dos opostos",
é o "princípio" ou Deus ou o divino.
Não
convém arriscar a definição da divindade como fenômeno ondulatório porque esta
resulta em discussão vazia e sem propósito. À semelhança dos Iluministas,
discutir a essência de uma Entidade desta magnitude é inútil dada à limitação
do conhecimento humano. Basta percebê-Lo com a razão e a sensibilidade
espiritual que já está de bom tamanho.
A razão, componente material, diz que para haver "ordo
ab chao", ordem no caos, há necessidade de uma Mente Orientadora,
física, de outro lado, a espiritualidade, espírito é a componente energética,
oscilatória, demonstra que Ele existe e ama suas criaturas.
A dualidade é percebida há muito pelo homem, principalmente
nas culturas onde o conhecimento desenvolveu-se livre, como a cultura oriental.
O mundo ocidental já absorveu algo da filosofia oriental:
hoje, o "Avatamsaka-sutra" e o "Yin" e "Yang"
do "Tao Te Ching", são parte do cotidiano do pensador
ocidental com sua dicotomia, a divisão lógica de um conceito em dois outros
conceitos, em geral contrários, que lhe esgotam a extensão. Não no contexto que
os orientais imprimem ao símbolo, mas à derivação útil que é possível construir
a partir deste.
Sem a oscilação universal, as dualidades presentes no
comportamento, psique, moral, ética, etc., não seriam perceptíveis:
Nada seria percebido sem o oposto.
Onde não existe oposição, contrário, ou está morto ou não é
perceptível aos sensores disponíveis. Isto é parte da constituição elementar do
Universo.
Interprete-se a morte apenas como ausência de movimento. Em
verdade a morte da criatura foi usada apenas como símbolo de inatividade,
entretanto, é quando se manifesta intensa movimentação e mutação — daí ser
usada como símbolo de purificação nas diversas iniciações da Maçonaria.
A mente humana só percebe fenômenos onde existe dualidade,
oscilação, porque isto é característica de sua constituição em todos os
sentidos.
Percepção, indução, intuição dos fenômenos oscilatórios é
questão de ponto de vista e de sensibilidade individual: consistem de fenômenos
oscilatórios.
O Universo é percebido porque está vivo, vibra, treme, oscila.
Gaia é conceito de planeta vivo e que chamamos Terra.
Estar vivo é manifestação de fenômeno oscilatório.
Movimento é energia.
Luz é energia.
Matéria é energia.
O animal vivo ou seu corpo morto é energia em todas as suas
componentes.
O homem como ser vivente e transcendente é Luz!
Energia!
O maçom deixa de produzir em si e refletir a Luz quando não se
modifica. Nas vezes em que não frequenta as sessões onde seus irmãos o podem
influenciar para o bem ele deixa de alimentar suas energias nucleares, carregar
suas baterias, resultantes do toque ou até da proximidade.
Maçom ausente não é reconhecido maçom!
Não são apenas os outros maçons que não o reconhecem como tal,
mas ele mesmo fica impossibilitado de reconhecer a emanação de sua Luz, visto
como fenômeno ondulatório sutil. Sendo ele constituído de energia, o seu
absentismo o afasta dos corpos energéticos de seus irmãos, passando a não
beneficiar-se da fraterna e modificadora convivência.
O contato com os fenômenos ondulatórios de outras pessoas
revela segredos profundos do Universo, muito mais efetivas que as falsas
realidades que o sistema e atividade social oferecem. A convivência intensifica
a unidade com o todo que o rodeia e de onde o homem é originário, e por
extensão, com o Universo.
Não tem nada de mágico o templo onde se reúnem os maçons, mas
é local que mantém memória magnética, remanência, resiliência, de forças
energéticas poderosas emanadas do pensamento e de cujos aspectos quânticos os
maçons iniciados aproveitam-se para atravessar portais para outras realidades.
Isso não pode ser encontrado em livros ou mesmo neste texto: a
comunhão com o Grande Arquiteto do Universo é apenas percebida e induzida quando
o homem está em contato, na proximidade de outros iguais, isso porque a
absoluta maioria de homens não sabe, não quer meditar porque o seu sistema de
coisas o torna cada vez mais afastado da Natureza.
A sessão maçônica é o local que obriga o tratamento de temas
que religam energeticamente o homem ao Criador do Universo. Saindo de lá, o
adepto carrega em si tais pensamentos que lentamente promovem modificações
sutis que se manifestam gradativamente. O processo é tão lento que o maçom só o
percebe depois de muito tempo ou quando alguém lhe chama atenção ao fato.
É dentro de si mesmo que o maçom encontra a essência do Grande
Arquiteto do Universo que provê alta probabilidade de muda-lo para uma condição
evoluída.
Colaboradores
1.
Alexandre Manoel Varela
2.
Charles Evaldo Boller
3.
Dowglas Fernandes Sousa
4.
Eloy Jaime Boller
5.
Fabriccio Petreli Tarosso
6.
Francisco Adolfo Vianna Martins
7.
Jeferson Leon Bastos
8.
Luiz Fernando Dietrich
9.
Romildo Nunes Ferreira
10.
Vanderlei Castellon Ré
11.
Willian Jose Alexandre
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