Todos
nós somos dínamos viventes, nos mais remotos ângulos da vida, com o Infinito
por clima de progresso e com a Eternidade por meta sublime.
*
Geramos raios, emitimo-los e recebemo-los, constantemente. Nossas atitudes e
deliberações, costumes e emoções, criam cargas elétricas de variadas
expressões.
*
O uso da carne estabelece raios
embrutecentes.
O uso do álcool forma elementos
intoxicantes.
O uso do fumo arremessa raios
venenosos.
A cólera forma nuvens de
princípios destruidores.
A maldade projeta dardos de
treva.
O ciúme é uma tempestade
interior.
A inveja é atmosfera enregelante.
O egoísmo é casulo de sombra.
A conversação indigna é pasto às entidades
viciosas.
A queixa é tradução de
ociosidade.
O abuso é sempre inclinação da
alma ou queda do sentimento no precipício.
*
A Obra de Jesus pede amor e
colaboração, bondade e devotamento.
*
Se pudermos trazer ao Apostolado do Evangelho semelhantes bens, avancemos,
confiantes e alegres para o trabalho em Cristo, mas, se nosso coração ainda
está paralítico no velho catre da discórdia e do personalismo inferior,
abstenhamo-nos de perturbar a movimentação dos semeadores do infinito bem, a
fim de que não nos convertamos em pedras de tropeço na jornada de nossos irmãos
para Deus.
André Luiz