domingo, 31 de maio de 2015


É Razoável Pensar Nisso

A paciência não é um vitral gracioso para as suas horas de lazer. É amparo destinado aos obstáculos.


A serenidade não é jardim para os seus dias dourados. É suprimento de paz para as decepções de seu caminho.


A calma não é harmonioso violino para as suas conversações agradáveis. É valor substancial para os seus entendimentos difíceis.


A tolerância não é saboroso vinho para os seus minutos de camaradagem. É porta valiosa para que você demonstre boa-vontade, ante os companheiros menos evolvidos.

A boa cooperação não é processo fácil de receber concurso alheio. É o meio de você ajudar ao companheiro que necessita.


A confiança não é um néctar para as suas noites de prata. É refugio certo para as ocasiões de tormenta.


O otimismo não constitui poltrona preguiçosa para os seus crepúsculos de anil. É manancial de forças para os seus dias de luta.


A resistência não é adorno verbalista. É sustento de sua fé.


A esperança não é genuflexório de simples contemplação. É energia para as realizações elevadas que competem ao seu espírito.


Virtude não é flor ornamental. É fruto abençoado do esforço próprio que você deve usar e engrandecer no momento oportuno.

André Luiz

sábado, 30 de maio de 2015


Trovas de Irmão

Agora, depois da morte,
Percebo, de alma sofrida,
Que a vida que a gente leva
É o que se leva da vida.


Triunfos em pranto alheio?!...
Mentira...Conquista vã...
Muita grandeza de hoje
É a lágrima de amanhã.

Acende a luz da alegria
Sem que a sombra te degrade,
Prazer conjugado à culpa
É ovo de enfermidade.

Ante insultos do caminho,
Por mais que o golpe te doa.
Nunca reclames. Trabalha.
Nem condenes. Abençoa.

Pessoa que te injurie
Deixa que fique onde está,
Olvida, serve e perdoa,
Que a vida responderá.

 

Chiquito de Moraes

Do livro: Rosas com Amor, Médium: Francisco Cândido Xavier

quinta-feira, 28 de maio de 2015

Eliminação de Doenças
Charles Evaldo Boller
 
O maçom que vive a Maçonaria também adquire a capacidade de refrear os desejos e desregramentos; outra expressão de liberdade. Ao dominar-se, determinar-se, faz aquilo que quer, e não o que determinam seus desejos tirânicos e descontrolados. Aprende que a razão domina os desejos, mas não os elimina; luta que nunca acaba.

A sabedoria mais assentada sabe perfeitamente que não se deve baixar a guarda diante da força dos desejos selvagens. É por isto que ele evita empanzinar-se com excessos de comida e bebida e leva a vida com moderação. Sabe que a racionalidade sozinha não tem como lidar diretamente com os desejos.

Deduz em seus estudos que o homem não é apenas ventre e cabeça, o treinamento o leva a desenvolver forte espiritualidade. Não uma crença naquilo que não vê ou determinado pela fé em dogmas, mas a inspiração racional de que existe de fato uma mente orientadora, um princípio criador que dirige a dança da vida.

As religiões não estão dispostas a acordos ou negociações como é de se esperar numa sociedade que cresce vertiginosamente em termos de conhecimento tecnológico. O de mente aberta por sã racionalidade identifica a existência de um Grande Arquiteto em todas as obras de criação da biosfera e fora dela. Já os crentes nas palavras, tidas como escritas por inspiração divina, resultado de inspiração de deuses antropomórficos, não possuem tal liberdade e interpretam os livros escritos por outros homens, impondo-os aos demais como verdades absolutas; não existe acordo com o fundamentalismo religioso.

O radicalismo fanático religioso é outro instrumento do sistema econômico mundial para matar e submeter os pobres ao estado numa espécie de fornicação; exemplo disso foi vivenciado durante a segunda guerra mundial, quando padres e pastores, em ambos os lados das fronteiras, incitavam seus soldados: - "vão lá e matem em nome de Deus e do país" - estando do outro lado soldados que pertenciam as mesmas religiões.

Aquelas instituições religiosas que se negaram, tiveram seus seguidores perseguidos e eliminados. Isto também aconteceu com os maçons, porque a eles foi dada a oportunidade de exercerem sua capacidade libertadora através do exercício do livre pensamento, do estudo diligente que conduz à liberdade com responsabilidade; deduz-se que nem sempre o livre pensamento e o livre arbítrio exercido com responsabilidade, trás felicidade, pode também propiciar a morte. Para tais momentos é importante o aporte de forte capacidade espiritual.

A Maçonaria oferece o desenvolvimento de espiritualidade desvinculada dos extremismos das religiões radicais; incentiva a prática da religião na medida em que propicie o nascimento da espiritualidade, dentro daquilo que a razão pode tratar e que liberte as pessoas da escravidão imposta pelo fundamentalismo; encoraja a prática de uma religião como iniciadora de uma caminhada sem intermediação; uma espiritualidade flexível e disposta a acordos em sincronia com o fluxo da evolução científica e social.

É fato que os laboratórios farmacêuticos não têm a mínima vontade de efetuar investimentos para desenvolver pesquisas em medicamentos para os pobres. Muito menos em obter soluções simples e baratas para minimizar doenças.

Não se investe pesado em saúde pública preventiva.

Políticas de esterilização e contracepção são combatidas pelas religiões, sua hipocrisia aceita com mais facilidade a matança posterior imposta pelo sistema econômico mundial que prevenir.

É financeiramente mais vantajoso matar depois de exaurir a capacidade produtiva por doenças - algumas naturais, outras fabricadas.

A listagem de doenças é enorme. Algumas pragas para reduzir a população mundial: AIDS; vírus ebola, lassa ou marburgo; doenças respiratórias; sarampo; cólera; malária; tuberculose; gripe a; aleitamento por mamadeira; e tantos outros.

Adicionem-se drogas, falta de água potável, falta de espaço vital e outras necessidades, e os quadros são dramáticos, dignos do inferno de Dante.

Os mecanismos de busca do equilíbrio estão em ação; matando os dispensáveis - só alienados, que não pensam com isenção e razão, desapercebem a execução em massa.

A liberdade só é obtida com pessoas saudáveis. Pobres e doentes são descartados para limitar a população dentro de parâmetros que garantam a sobrevivência daqueles que podem pagar o preço.

O que se vê é apenas um faz-de-conta nos investimentos em educação e saúde.

É para o despertar disto que a Maçonaria cria o ambiente propício para trabalhar a mente de seus adeptos, incentivando-os em buscarem a liberdade pelo pensamento, dedicado a encontrar soluções para a humanidade sair desta situação terrível que vive.

A sedimentação de princípios para ajudar a humanidade a transpor esta fase com o menor dano é maior onde se vê a prática de debates, palestras ou estudos em lojas, sejam elas de natureza filosófica, sociológica, antropológica, ou outra. O maçom que estuda e age conforme o que aprende de seu relacionamento com outras pessoas, detentoras da mesma orientação mental, não é conivente com a mortandade que ocorre ao redor, antes, torna-se multiplicador de posturas que libertam o cidadão para a vida com felicidade com isto demonstrando que o Grande Arquiteto do Universo tem um projeto inteligente de felicidade para suas criaturas.

Bibliografia:
1. ABBAGNANO, Nicola, Dicionário de Filosofia, Dizionario di Filosofia, tradução: Alfredo Bosi, Ivone Castilho Benedetti, ISBN 978-85-336-2356-9, quinta edição, Livraria Martins Fontes Editora Ltda., 1210 páginas, São Paulo, 2007;
2. BOURRICAUD, François; BOUDON, Raymond, Dicionário Crítico de Sociologia, tradução: Durval Ártico, Maria Letícia Guedes Alcoforado, ISBN 978-85-0804-317-0, segunda edição, Editora Ática, 654 páginas, São Paulo, 2007;
3. GEORGE, Susan, O Relatório Lugano, Sobre a Manutenção do Capitalismo no Século XXI, título original: The Lugano Report, tradução: Afonso Teixeira Filho, ISBN 85-85934-89-1, primeira edição, Boitempo Editorial, 224 páginas, São Paulo, 1999;
4. MASI, Domenico de, Criatividade e Grupos Criativos, título original: La Fantasia e la Concretezza, tradução: Gaetano Lettieri, ISBN 85-7542-092-5, primeira edição, Editora Sextante, 796 páginas, Rio de Janeiro, 2003;
5. MASI, Domenico de, O Futuro do Trabalho, Fadiga e Ócio na Sociedade Pós-industrial, título original: Il Futuro del Lavoro, tradução: Yadyr A. Figueiredo, ISBN 85-03-00682-0, nona edição, José Olympio Editora, 354 páginas, Rio de Janeiro, 1999;
6. ROUSSEAU, Jean-Jacques, A Origem da Desigualdade Entre os Homens, tradução: Ciro Mioranza, primeira edição, Editora Escala, 112 páginas, São Paulo, 2007.

quarta-feira, 27 de maio de 2015

Teoria do Conhecimento Maçônico

Charles Evaldo Boller

Quando iniciado na Maçonaria, muitos são os sonhos de realização, educação e cultura que o neófito espera obter. Imagina que terá mestres que lhe ensinarão todos os meandros da Arte Real.

Depois de algum tempo ele percebe que a ordem maçônica apenas fornece local físico, ferramentas e amigos para a caminhada que ele faz a sua maneira e por seus próprios meios. O estudante maçom anda só na estrada do desenvolvimento porque lhe cabe descobrir, decorrente da própria vivência, por si e em si próprio, na devida oportunidade, as verdades tão sonhadas.

As descobertas intuídas pelo método maçônico de aprendizagem são diferentes em cada pessoa dependendo de sua herança cultural e porque o método objetiva que cada um desenvolva suas próprias verdades, sem submetê-las a um molde.

Esta liberdade de auto desenvolvimento tem conexão com a teoria do conhecimento da antiguidade, onde Heráclito, afirmou que tudo no universo muda constantemente, tudo é dinâmico. O método de ensino maçônico transporta esta ideia para as verdades de cada um ao longo do tempo. Cada pessoa tem verdades próprias, que mudam constantemente, dependendo apenas do dinamismo de seu alicerce cultural.

Inicialmente é bem estranha a forma como cada ferramenta de pedreiro é apresentada, pois sua utilização é universalmente conhecida na arte da construção civil. O processo de conhecimento maçônico processa informações, manipulando símbolos baseado em regras ritualísticas.

O que o neófito não dispõe, são as regras que lhe permitem utilizar estes mesmos utensílios do pedreiro de forma simbólica, na construção do próprio homem. Dentro da teoria do conhecimento maçônico estes símbolos são aplicáveis aos aspectos: moral; ético; social; saúde física; saúde mental; espiritualidade; e no conjunto de cada um.

Platão afirmou que os homens comuns se detêm nos primeiros degraus do conhecimento e não ultrapassam o nível da opinião, matemáticos ascendem a um nível intermediário, e só o filósofo tem acesso à ciência suprema. Para isto o filósofo usa um processo conhecido por dialética; passando de uma ideia para outra, sendo uma delas o complemento ou alicerce da outra. O filósofo é em essência o dialético.

A Maçonaria usa de suas lendas e símbolos para proporcionar ao estudante um método de progresso do pensamento filosófico que funciona até para obreiros sem formação acadêmica alguma poderem tratar processos dialéticos complicados e com isto se humanizarem. Estes exercícios dialéticos compõem a essência da formação do conhecimento maçônico.

O maçom é um filósofo diferente porque seus processos cognitivos desenvolvem-se pela materialização da ideia na linguagem simbólica, no uso de símbolos e lendas, que são convertidos em pensamentos abstratos e complexos por métodos de associação e repetição. E isto faz a Maçonaria produzir seres humanos inteiros, equilibrados e destituídos da abordagem mecanicista que, ao fragmentar os processos, acaba por perder a visão do todo.

O maçom é treinado para ser a um só tempo nos planos espiritual, psíquico, biológico, histórico cultural, social, físico, e outros.

A fragmentação transmitida pela educação profana, usando de disciplinas, impossibilita ao homem aprender o que significa ser humano. É nisto que o método de ensino maçônico leva vantagem. A diversidade de ideias, pelo fato de cada um observar os processos a sua maneira, é a aplicação da teoria da complexidade, em semelhança com um universo vivo que evolui da desordem para a ordem em graus de complexidade crescentes.

Quando a Maçonaria migrou da arte de construir para a arte de pensar, no século XVIII, deu partida a um processo educacional que veio até o presente, revolucionando a sociedade em seu caminho por ações daqueles que foram treinados debaixo de sua filosofia. Desde então, e na maioria dos eventos históricos onde se pautou por Liberdade, Igualdade e Fraternidade, a ordem maçônica agiu nos bastidores com esta educação do homem por inteiro e que move seus membros à ação.

O homem maçom torna-se mestre de si próprio ao longo de seu auto desenvolvimento e procura alcançar o ápice da perfeição com a tomada de atitudes. Sem discutir, o maçom age baseado na moral que desenvolveu ao longo de sua jornada maçônica, e esta ação está pautada no desejo de acertar e promover o bem para si e a coletividade.

Nestas ações ele pode ser aviltado e até morto, porque não é sem perigo que um homem de ação atua, entretanto, na maioria das ocasiões ele se beneficia com esta postura, caindo sobre sua pessoa o reconhecimento da sociedade que o rodeia, e principalmente incrementa sua própria satisfação, alegria e felicidade. Nisto o maçom é semelhante a um planeta que órbita o Sol, ele reflete a luz emanada por intermédio da ação frente ao que ele considera certo. A educação do maçom o leva a conhecer o mal e conhecer também o modo de evitá-lo.

A máxima em toda a caminhada fundamentada na teoria do conhecimento maçônica é o auto-conhecimento, o "conhece-te a ti mesmo", de Sócrates, e esta noção, como resultado de um trabalho solitário e autodidata é decorrente de profunda introspecção, de longa meditação.

O interessante é que tudo o que se aprende nos templos maçônicos é baseado em lendas fictícias, porém alicerçados em fatos históricos registrados. Assim como as ferramentas, as lendas são materializações de conceitos abstratos, dentro da linha e em direção de estados de complexidade cada vez maiores. Estas estórias sempre têm mensagens que impulsionam ao desenvolvimento Moral.

E como não se usam computadores para educar o homem maçom, ocorre enriquecimento espiritual e aporte de diversidade cultural.

Já que nada pode ser feito para melhorar a sociedade se no fundo do cidadão não existir um cunho de homem espiritualmente desenvolvido e em harmonia com o princípio criador do universo designado como Grande Arquiteto do Universo, o homem maçom considera a si mesmo um templo do Incriado, e tudo fará para não conspurcar aquele lugar sagrado. É templo cujo limite é sua própria pele, cujos portões são sua boca, ouvidos e visão, tudo regido por sua capacidade cognitiva e emocional equilibrados pela sua espiritualidade.

O maçom desenvolve sua espiritualidade para avançar com apoio daquilo que considera a origem de tudo; sem uma elevada Fé ele se perderia nas sendas do mal, à semelhança do que acontece na sociedade humana, onde o homem fera prevalece sobre o homem evoluído.

E tudo é proporcionado por seu esforço próprio e pelos sãos princípios desenvolvidos com a técnica de aprendizado maçônico. A criatura humana ao longo de sua vida deve desenvolver-se de forma equilibrada em todas as suas dimensões e o que acelera o processo de desenvolvimento é uma potencialidade latente em cada um: sua capacidade de crescer em espiritualidade. E cada pessoa desenvolve seus próprios critérios e idéias de divindade; o que para alguns faz sentido e alimenta sua capacidade de evolução espiritual, para outros não faz sentido algum.

A epistemologia genética, formulada por Piaget, ocupa-se com a formação do significado do conhecimento, e meios usados pela mente humana para sair de um nível de conhecimento inferior para outro superior, mais complexo, segundo ele, a natureza dos saltos do conhecimento são históricas, psicológicas e biológicas. Ele explica que "a hipótese fundamental da epistemologia genética é a de que existe paralelismo entre o progresso completo e a organização racional e lógica do conhecimento e os correspondentes processos psicológicos formativos".

Pode-se deduzir que o método maçônico de progresso do conhecimento usa o lastro genético que cada um tem, e de forma livre permite que cada um construa sua própria base sem espremer este dentro de um modelo.

Muitas das lendas contam estórias de personagens movidas à ação e que lhes trouxeram bons e maus resultados. No fundo, o trabalho em mergulhar nos sentidos destas lendas é sempre o de estudar denodadamente para desenvolver o poder de, em conhecendo o mal, saber evitá-lo.

Estes estudos são movidos principalmente pela curiosidade, a mola propulsora do desenvolvimento intelectual. O desejo intenso de ver, ouvir, conhecer, experimentar alguma coisa, geralmente nova, original, pouco conhecida ou da qual nada se conhece, isto o faz vencer barreiras, escalar níveis de conhecimento superiores, em níveis de complexidade sempre maiores, contribuem para fazê-lo possuir dos segredos do mal a fim de desviar-se com galhardia de sua ação corrosiva e destruidora. É apenas pelo estudo levado pela curiosidade salutar e edificante que o maçom obtém sucesso em subjugar a natureza e passa a desfrutá-la em sua plenitude.

Em contrapartida, o que também favorece o desenvolvimento pessoal é o controle da indiscrição. O maçom ouve mais e age mais do que fala. Pela curiosidade e longe da bisbilhotice que induz ao perigo, desenvolve a capacidade de manter segredos, a nunca falar de assuntos de outros ou repassá-los sem sua anuência.

A vida em sociedade impõe a necessidade de politização, desenvolver o exercício do poder em favor da coletividade. Em sendo o humano um ser social por excelência, a sociedade não funcionaria de forma equilibrada sem o exercício do poder de forma eqüitativa e livre sem a política. Aí o desenvolvimento filosófico maçônico tem sua mola mestra ao impulsionar pessoas a pensarem e agirem mais.

Lideranças são forjadas no fogo da convivência em lojas. De nada adianta revelar os segredos maçônicos através de livros com objetivo meramente comercial se não se oferecer a oportunidade da pessoa viver a Maçonaria, de não possibilitar que a maçonaria penetre nela.

Pela política o poder é concentrado de forma natural, pelo convencimento com argumentos da razão e pela formação de relacionamentos fortes. Platão detratava o retórico e o considerava mentiroso, pois este usa o poder do convencimento para a adulação e adulteração do verdadeiro, e adicionalmente, o tinha como crédulo e instável. Segundo Platão, poetas e retóricos estão para o filósofo no mesmo nível em que está a realidade para as imitações da verdade.

Por ser uma coletividade diminuta, cada loja cobra imediatamente resultado da liderança. Não existe espaço para ações evasivas e dissimuladas como é comum observar-se na sociedade. Sentar no trono de Salomão, antes de ser privilégio que destaca e enaltece, é ato de fé, lição de humildade, exercício de real de política como ela deveria ser executada no mundo externo.

O cidadão forjado nestas oficinas filosóficas vai certamente mudar e passa a praticar a política honesta, no exato sentido que Platão e Sócrates deram a tão nobre profissão.

O maçom não faz da filosofia a finalidade de sua própria vida, mas usa da filosofia maçônica para especializar sua capacidade cognitiva e emocional no exercício da Política. A Maçonaria é uma escola de política, pois com sua filosofia e sua organização desenvolve-se a verdadeira política.

Foi Platão o primeiro a estabelecer a doutrina da anamnese, que é a lembrança de dentro de si mesmo das verdades que já existem a priori, em latência. O conhecimento maçônico, alicerçado em suas simbologias e lendas é um exercício permanente de anamnese. E fica tão fácil deduzir verdades complexas latentes que não há necessidade alguma de freqüentar escola superior, basta viver o dia-a-dia maçônico que estas verdades afloram naturalmente, como se sempre estivessem plantadas na mente e no coração a priori. É aí que nasce o verdadeiro homem politizado. Este não busca um ganha-pão com este conhecimento, mas pela ação busca exercer a verdadeira atitude política, para tornar-se pedra polida dentro da sociedade ideal. Uma pedra cúbica que não rola ao sabor dos fluxos dos manipuladores como se fosse um seixo rolante de fundo de rio, por ter desenvolvida a capacidade de pensar ele é um obstáculo para os políticos despóticos e desonestos.

O aspecto emocional deve ser alimentado com freqüentes distrações, para permitir à mente descansar e se refazer para novas investidas na arte de pensar. Durante os períodos de devaneio pode ser desenvolvido o ócio criativo; usar o tempo de folga para criar e desenvolver idéias ou coisas apenas para o deleite emocional, mas que também propiciem crescimento.

Russell propôs que o ócio poderia ser acessível a toda a população se modernos métodos de produção fossem aplicados, para ele, o trabalho, tal como o conhecemos, não é o real objetivo da vida.

De Masi, diz que a sociedade industrial permitiu que milhões de pessoas atuassem apenas com os corpos e não lhes deu liberdade de expressarem-se com a mente. O que se faz nos templos maçônicos é exatamente esta retomada da capacidade de pensar que o mundo pós industrial impôs.

Só que na Maçonaria ninguém é compelido só a pensar, mas também de sentir e interpretar toda a mensagem maçom dentro de seu nível de entendimento. Interagem diversão, trabalho, sentimentos e misticismo. Mesmo após as sessões, nas ágapes festivas o processo de construção continua, é quando se discutem livremente todos e quaisquer temas da vida. As emoções fazem parte do homem, principalmente aquelas que disparam o gatilho da racionalidade. É em momentos de laser que a maioria das idéias são forjadas, haja vista que elas parecem já existir a priori e nos saltos para níveis superiores de conhecimento, para níveis de complexidade maiores, são então apenas "lembradas".

Muitas vezes o pensador passa dias em profunda meditação para buscar solução a um problema de forma intensa e sem descanso; basta-lhe um momento de descontração, e o cérebro expele a solução para aquilo que jazia incógnito e insolúvel até então.

Outras vezes o pensamento é inédito, não existe registro de haver sido pensado anteriormente, na maioria das vezes ele é despertado em momentos de descontração por um símbolo, por uma estória ou lenda; de repente a idéia está ali, num estalo.

A mola da teoria de conhecimento maçônico é seu paradigma da complexidade, a curiosidade salutar em avançar cada vez mais nos conhecimentos de trabalhar a Arte Real em benefício da humanidade, sempre com freqüentes intervalos de laser entre cada investida.

É devido a este conjunto harmônico da metodologia maçônica que ela tem sucesso em lapidar com um mínimo de esforço os seres humanos de uma pedra bruta e tosca em pedra polida e cúbica, onde cada um ocupa seu espaço na sociedade humana de forma esplendorosa nas colunas e paredes do grande templo da humanidade para honra e à glória do Grande Arquiteto do Universo.

segunda-feira, 25 de maio de 2015


Se  realmente almeja a paz...

 

            Em sua caminhada evolutiva repetidas vezes clama pela paz, ansioso em encontrá-la e libertar o seu espírito de tantas aflições.

            Quantas vezes seu íntimo sonha com ambientes harmoniosos, mas desperta com o exterior tão tumultuado? E como tudo isso lhe causa maiores sofrimentos na alma.

            Quantas preocupações, assuntos mal resolvidos e outros distantes de qualquer solução.

            Quantas vezes realmente não sabe mais o que fazer? Qual caminho trilhar?

            O físico se cansa, a mente cede ao desespero e o espírito parece tão enfraquecido... Como suportar tanta pressão?

            Almeja tanto pela paz! Pela paz que console seu coração, que lhe devolva a esperança, o sorriso, a certeza de que é capaz de superar as adversidades e chegar a dias melhores.

            Ah, a alegria de viver!

            Almeja pela paz! Mas se almeja pela paz aprende a confiar mais! Deus,  seu Pai de infinita sabedoria e bondade não lhe abandonou.

            Se almeja pela paz, aprende a ter resignação! Não permitindo que a revolta se instale no seu ser diante dos fatos que não pode mudar. Novamente confia em Deus, seus designíos são sempre os melhores.

            Provas chegam para auxiliá-lo a crescer espiritualmente. Necessita enfrentar desafios, até para que possa analisar as escolhas que tem feito em sua vida.

            Se almeja pela paz não pode deixar de lado a vigilância! Quantas atitudes realiza no seu dia a dia que tanto prejudicam o seu estado espiritual e nem percebe?

            Começa vigiando os pensamentos! Nem todos são bons e muitos não correspondem a verdadeira realidade, apenas servindo de ponte para o acesso de energias negativas.

            Se almeja a paz, esteja atento!

            Se as experiências do cotidiano nem sempre são fáceis de serem enfrentadas ou não lhe trazem felicidade, mantém a coragem ao seu lado para que possa sim encará-las.

            É como o obstáculo que surge na estrada e precisa ser contornado para que a viagem possa prosseguir.

            Se  almeja a paz é preciso coragem! De mãos cruzadas nada se constrói tampouco se modifica.

            Esforça-te, luta, busca aprender, se aprimorar espiritualmente!  Vai ao encontro das lições contidas no Evangelho de Jesus. Deixa sua alma             absorvê-las. Mas não fica apenas na contemplação, passa a exercê-las.

            Se almeja a paz, aprende que ela nasce na consciência tranquila que serve as forças do bem auxiliando na transformação do mundo.

             Ajuda! Perdoa! Socorre! Alegra! Compartilha! Ilumina! E semeia o amor por onde andar.

            Se almeja a paz, lembra-se do verdadeiro amor ensinado por Jesus!

            Sem amor nada seremos já foram as palavras do grande apóstolo.

            E sem amor  nenhuma paz é alcançada ou mantida.

            Se  almeja a paz, ama!

            O amor cobre a multidão dos pecados.

            E o amor nos eleva a presença de Jesus!

            E com Ele, somos envolvidos por imensas vibrações de harmonia e nada mais tememos, pelo contrário, diante de nós surge a certeza de que um novo amanhecer  nos aguarda.

            Se realmente almeja a paz... Segue com o Mestre!

 

                Sônia Carvalho

 

quarta-feira, 20 de maio de 2015

Maledicência

No livro “A essência da amizade”, encontramos um precioso texto de autoria de Huberto Rohden, que trata da velha questão da maledicência.

Com o título de Não fales mal de ninguém, o referido autor tece os seguintes comentários:

“Toda pessoa não suficientemente realizada em si mesma tem a instintiva tendência de falar mal dos outros."

Qual a razão última dessa mania de maledicência?

É um complexo de inferioridade unido a um desejo de superioridade.

Diminuir o valor dos outros dá-nos a grata ilusão de aumentar o nosso valor próprio.

A imensa maioria dos homens não está em condições de medir o seu valor por si mesma.

Necessita medir o seu próprio valor pelo desvalor dos outros.

Esses homens julgam necessário apagar luzes alheias a fim de fazerem brilhar mais intensamente a sua própria luz.

São como vaga-lumes que não podem luzir senão por entre as trevas da noite, porque a luz das suas lanternas fosfóreas é muito fraca.

Quem tem bastante luz própria não necessita apagar ou diminuir as luzes dos outros para poder brilhar.

Quem tem valor real em si mesmo não necessita medir o seu valor pelo desvalor dos outros.

Quem tem vigorosa saúde espiritual não necessita chamar doentes os outros para gozar a consciência da saúde própria.”(...)

“As nossas reuniões sociais, os nossos bate-papos são, em geral, academias de maledicência.

Falar mal das misérias alheias é um prazer tão sutil e sedutor – algo parecido com whisky, gin ou cocaína – que uma pessoa de saúde moral precária facilmente sucumbe a essa epidemia.”


A palavra é instrumento valioso para o intercâmbio entre os homens.
Ela, porém, nem sempre tem sido utilizada devidamente.

Poucos são os homens que se valem desse precioso recurso para construir esperanças, balsamizar dores e traçar rotas seguras.

Fala-se muito por falar, para “matar tempo”.

A palavra, não poucas vezes, converte-se em estilete da impiedade, em lâmina da maledicência e em bisturi da revolta.

Semelhantes a gotas de luz, as boas palavras dirigem
conflitos e resolvem dificuldades.

Falando, espíritos missionários reformularam os alicerces do pensamento humano.

Falando, não há muito, Hitler hipnotizou multidões, enceguecidas que se atiraram sobre outras nações, transformando-as em ruínas.

Guerras e planos de paz sofrem a poderosa influência da palavra.
Há quem pronuncie palavras doces, com lábios encharcados pelo fel.

Há aqueles que falam meigamente, cheios de ira e ódio.

São enfermos em demorado processo de reajuste.

Portanto, cabe às pessoas lúcidas e de bom senso, não dar ensejo para que o veneno da maledicência se alastre, infelicitando e destruindo vidas.

Pense nisso!

Desculpemos a fragilidade alheia, lembrando-nos das nossas próprias fraquezas.

Evitemos a censura.

A maledicência começa na palavra do reproche inoportuno.

Se desejamos educar, reparar erros, não os abordemos estando o responsável ausente.

Toda a palavra torpe, como qualquer censura contumaz, faz-se hábito negativo que culmina por envilecer o caráter de quem com isso se compraz.

Enriqueçamos o coração de amor e banhemos a mente com as luzes da misericórdia divina.

Porque, de acordo com o Evangelho de Lucas, “a boca fala do que está cheio o coração”.

Pensemos nisso.
Texto extraido do site http://www.momento.com.br

segunda-feira, 18 de maio de 2015


Kant na Construção de Homens Livres

 

Charles Evaldo Boller

 

Sinopse: Definições educativas de Kant encampadas pela Maçonaria; iluminação ou maioridade educacional promovida pela Maçonaria.

 

Kant (1724-1804) melhorou as ideias de Rousseau (1712-1778) na linha do pensamento iluminista, traduzindo o pensamento daquele nos termos conhecidos hoje na Maçonaria:

 

- Busca do equilíbrio entre corpo, mente, emoção e espiritualidade ficaram esclarecidas e desvinculadas de intermediação por terceiros; o maçom trabalha só num templo vivo, que é ele mesmo;

 

- A educação pessoal passa a ser focada no aprendiz, no aluno e não no professor, no clérigo ou numa instituição; o aprendiz trabalha em si mesmo; todo maçom é um eterno aprendiz no que diz respeito aos seus assuntos;

 

- Limita que a razão não é capaz de reconhecer realidades que não provocam a experiência sensível como: Deus, imortalidade da alma, o infinito do Universo, liberdade, questões metafísicas e consciência moral; daí o cultivo da espiritualidade ser parte da educação obtida na Maçonaria, que não é religião; a espiritualidade é parte indissolúvel do processo de educação natural sem configurar-se em religião; na Maçonaria, escolher uma religião é responsabilidade individual;

 

- Diferencia os princípios racionais da razão especulativa; razão da apresentação, pelos maçons, de múltiplas facetas de uma mesma verdade em suas considerações e especulações; deixa-se para o ouvinte formular seu próprio juízo;

 

- Aproxima a razão prática com a vida prática e moral; isto é o que recebe maior ênfase no desenvolvimento maçônico para preparar o homem para a ação social e de onde o maçom deriva ganhos em todos os aspectos, inclusive financeiros;

 

- Desenvolve raciocínios a respeito de se cumprir o dever pelo dever e não em troca de favores ou benefícios; a espiritualidade e a obediência civil instruída pela filosofia maçônica não é baseada em prêmio e castigo, céu e inferno; cumpre-se o dever pelo dever e não com vistas a um ganho de qualquer tipo; a obediência se dá porque o maçom deseja ser bom e não em resultado de benesse ou tribulação;

 

- Incentiva o homem a agir pelo dever e combater a boa luta interior entre a lei universal e as inclinações individuais, lançando os pressupostos da liberdade da vontade;

 

- Preconiza a aprendizagem do controle do desejo não com vista a um suposto prêmio, mas pela disciplina para atingir o governo de si mesmo e a capacidade de se autodeterminar; de modo que cada um forme em si mesmo o seu próprio caráter moral;

 

- Que mesmo sob forças de coerção, a finalidade principal é propiciar o afloramento do sujeito moral de modo a unir educação e liberdade; na Maçonaria a liberdade é resultado de treinamento, condicionamento do equilíbrio entre liberdade e responsabilidade;

 

- Define que nenhuma verdade vem de fora do indivíduo, mas é construída pelo cidadão em si mesmo, com alicerce naquilo que ele foi e é; é o indivíduo quem permite que a verdade lhe penetre mente e coração por ação da razão treinada e instruída;

 

- Estabelece que liberdade de credo seja o ponto base para a boa educação; isto enriquece o debate dos assuntos tratados, visto sob a ótica de outras interpretações religiosas e derruba a razão de tanta separação indevida em nome de verdades que às vezes divergem apenas por mera interpretação semântica ou posições de pontos e vírgulas;

 

- Cria critérios de liberdade e tolerância religiosa; é a razão de na Maçonaria sentarem sob um mesmo teto pessoas que em outras condições seriam capazes de se agredirem ao ponto de se matarem;

 

- Afirma que a pessoa moralmente livre é um fim em si mesmo e não para alguma coisa, para ninguém, nem mesmo para Deus; isto de forma alguma limita o poder divino, antes, o enaltece, pois o Criador criou a criatura com o espírito da liberdade, com livre arbítrio; é especificação intencional e característica da criatura ditada pelo Criador; O projeto do homem inclui a autodeterminação, tudo passa pelo filtro do ego, pelo livre arbítrio, e neste mecanismo nem o Grande Arquiteto do Universo interfere; a criatura foi criada livre; e liberdade responsável é uma das principais divisas utilizada pela Maçonaria.

 

Por influência do iluminismo, Kant cunhou o verbete alemão 'Aufklärung', em português 'esclarecimento', onde ele afirma que o homem é culpado de sua própria menoridade em termos educacionais, quando esta deficiência não for falta de entendimento, mas falta de coragem ou indolência.

 

É devida a Horácio, e neste mesmo contexto utilizada por Kant, a expressão latina 'sapere aude', ou 'ouse saber', que determina ao homem munir-se de coragem para saber, estudar, conhecer.

 

A Maçonaria provoca o maçom a largar de sua acomodação de menoridade e que desenvolva a coragem de se responsabilizar pela vida e pela sua história, conduzindo a sua existência para a maioridade. Insiste-se que se abandone a culpa que o escraviza e o submete ao sistema de coisas. Isto é incutido já na iniciação do primeiro grau, quando não pode prescindir da condução de um terceiro em seus passos, cuja dependência dos irmãos vai se libertando cada vez mais na escalada dos graus.

 

É intenção que o homem saia de sua condição de culpado pela menoridade e vá à luta, que saia de sua acomodação e comece a pensar por si mesmo, utilizando-se plenamente de sua capacidade racional. As provocações contra a alienação do pensamento e da heteronomia, deixar-se conduzir por outro, pretendem livrar o homem e conduzir para a educação natural. Fomenta-se que passe a assumir o risco de suas decisões e coragem para superar o medo que inibe os processos criativos.

 

Para obter a coragem de determinar-se livre o maçom se utiliza dos irmãos, do apoio que deles emana como grupo. O individuo interage com o grupo, agindo cada um reciprocamente sobre o outro. Esta interação pode levar a ação positiva pelo condicionamento pela educação, mas não é determinante porque depende muito da força de vontade de cada um em determinar-se, de superar o ego, de derrubar as quase intransponíveis muralhas do livre arbítrio.

 

Para obter a liberdade apenas coragem não é suficiente. Há necessidade de comprometimento pessoal, a autoeducação, de o maçom esculpir-se para fora da rocha disforme e rústica, daí aflora a possibilidade de transformação interna, da transformação do homem integral. Ao superar a minoridade da heteronomia, o medo da liberdade, e assumir a responsabilidade de si mesmo, desperta o homem natural definido por Rousseau; morre o homem escravizado e nasce o homem livre. Todas as iniciações da Maçonaria são exercícios de aprender a morrer para aprender a viver bem. Mostra-se o quanto é efêmera a vida, daí resultar em motivação para viver bem a vida, de ser bom porque assim a razão o determina e não porque possa sofrer algum castigo ou receber determinado prêmio.

 

Ao ser humano que faz uso de sua capacidade racional é dada a oportunidade de construir-se a si mesmo, de esculpir-se de dentro da pedra em todos os sentidos. Trabalhar o todo de si mesmo bem acima dos instintos e produzir cada característica individual de sua própria existência. Esta é a educação natural definida por Rousseau e Kant na construção de homens livres e donos de si, que na Maçonaria são pedras vivas e independentes, construtores com seus próprios corpos do edifício da sociedade. E este trabalho justifica o fato do maçom nunca iniciar uma tarefa antes de render honra ao Grande Arquiteto do Universo.

 

Bibliografia:

 

1. ARANHA, Maria Lúcia de Arruda, História da Educação e da Pedagogia, Geral e Brasil, ISBN 85-16-05020-3, terceira edição, Editora Moderna Ltda., 384 páginas, São Paulo, 2006;

 

2. ROHDEN, Humberto, Educação do Homem Integral, primeira edição, Martin Claret, 140 páginas, São Paulo, 2007;

 

3. ROUSSEAU, Jean- Jacques, Emílio ou Da Educação, R. T. Bertrand Brasil, 1995.

 

Biografia:

 

1. Fritjof Capra, autor, físico e teórico de sistemas. Nasceu em 1 de fevereiro de 1939, com 69 anos de idade;

 

2. Humberto Rohden, autor e professor de nacionalidade brasileira. Autor de: O Processo de Sindicância;

 

3. Kant ou Immanuel Kant, conferencista, filósofo, maçom, professor e teólogo de nacionalidade alemã. Nasceu em Königsberg em 22 de abril de 1724. Faleceu em Königsberg, em 12 de fevereiro de 1804, com 79 anos de idade. Geralmente considerado como o último grande filósofo dos princípios da era moderna, indiscutivelmente um dos seus pensadores mais influentes;

 

4. Maria Lúcia de Arruda Aranha, autora e professora de nacionalidade brasileira. Licenciada em filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo;

 

5. Rousseau ou Jean-Jacques Rousseau, ensaísta, escritor, filósofo, pedagogo e sociólogo de nacionalidade francesa. Nasceu em Genebra, Suíça em 28 de junho de 1712. Faleceu, em 2 de julho de 1778, com 65 anos de idade. Foi de suma influência na Revolução Francesa e no Romantismo.

 

Data do texto: 12/01/2010

 

Sinopse do autor: Charles Evaldo Boller, engenheiro eletricista e maçom de nacionalidade brasileira. Nasceu em 4 de dezembro de 1949 em Corupá, Santa Catarina. Com 61 anos de idade.

 

Loja Apóstolo da Caridade 21 Grande loja do Paraná

 

Local: Curitiba

 

Grau do Texto: Aprendiz Maçom

 

Área de Estudo: Educação, Filosofia, Maçonaria, Pedagogia