sexta-feira, 30 de abril de 2010

A ABÓBADA É UMA REDOMA

A ABÓBADA É UMA REDOMA

Quão forte é chegar e sentir-se protegido, acolhido, abraçado e envolvido por algo que parece tão somente um quadro, um retrato, um adorno, mas, que, na verdade, representa um conjunto de símbolos e sentimentos que o tornam vivo e com uma imensa capacidade de emocionar.


A Acácia, capaz de servir de ninho a dezenas de milhares de homens fortes, tantas vezes poderosos, grandiosos na visão de mundo, na generosidade enquanto irmãos, determinados na luta pelas liberdades, solidários no exercício da fraternidade, firmes e humildes para desejarem a igualdade como norte, torna-se uma singela flor a exalar seu perfume sutil , que nos inebria, sossega e nos apazigua os dias, mas que respeita os limites da grandiosidade que se abre aos olhos de todos.

A Oficina, na qual entramos para ser açacalados, onde encontramos outros trabalhadores que, como nós, colocam a própria vida na defesa de outras vidas, das vidas que nos cercam. Homens de bem, a serviço do bem. A Oficina que a todos reúne, igualmente à Acácia, se enrijece e permanece estática, diante da misteriosa grandeza que surge de repente aos nossos olhos, sobre nossas cabeças.


Quão forte é chegar e sentir-se protegido, acolhido, abraçado e envolvido por algo que parece tão somente um quadro, um retrato, um adorno, mas, que, na verdade, representa um conjunto de símbolos e sentimentos que o tornam vivo e com uma imensa capacidade de emocionar.

Acácias, Oficinas, Operários, Pedras, todos param diante da imperiosa beleza da abóbada que nos transporta ao firmamento, que nos deixa mais próximo do Grande Arquiteto. Na verdade, a abóboda é uma redoma, que nos protege, que nos envolve ao se mostrar como um enorme Ser a tragar nossas emoções.


E ficamos assim, extasiados, penetrando em seus mistérios astrais, em busca das verdades e do aperfeiçoamento que existe no firmamento, diante de uma força imensurável que se debruça sobre cada um dos irmãos.


Liberdade! Liberdade! Abre as asas sobre nós!




Texto de Antonino Oliveira Júnior pertencente aos quadros da

ARGBCLS ALVORADA DA PAZ Nº 10 OR.: DO CABO-PE



quarta-feira, 28 de abril de 2010

A Maçonaria

Apresentamos aqui A Maçonaria, uma instituição filosófica, filantrópica, progressista e iniciática, que tem por objetivo contribuir para a EVOLUÇÃO do ser humano, combatendo os vícios, o obscurantismo, o despotismo e todo e qualquer tipo de injustiça. Sua ação se baseia na tríade:

"Liberdade, Igualdade e Fraternidade".


"A maçonaria é a entidade mais sublime que conheci. É uma instituição fraternal, na qual se ingressa para dar e que procura meios para fazer o bem, exercitar a beneficência, como um dos processos para conseguir-se a perfectibilidade objetiva. Será extraordinariamente sublime se a maioria dos gênios da ação e do pensamento pertencerem à Maçonaria." (Voltaire)


"A mais sublime de todas as Instituições é a Maçonaria, porque prega e luta pela Fraternidade, que cultiva com devotamento; porque pratica a tolerância; porque deseja a humanidade integrada em uma só Família, cujos seres estejam unidos pelo Amor, dominados pelo desejo de contribuir para o Bem do próximo. É uma honra para mim ser Maçom". (Abrahão Lincoln)



O QUE É A MAÇONARIA

A Maçonaria, em seu conceito intelectual e moral é a filosofia que encerra o mais alto padrão de Bem, para o indivíduo e a Sociedade. É a escola do aprimoramento intelectual, moral e espiritual do indivíduo, para combater os vícios e preconceitos, as superstições e ignorâncias, o fanatismo, o egoísmo, as ambições, o despotismo, já do corpo, já do espírito, em busca da verdade e da justiça, da sabedoria e do dever, do direito e do bem, da liberdade, da igualdade e da fraternidade. Luta, pois, em prol da felicidade do homem pela edificação do templo da virtude, para a honra do Grande Arquiteto do Universo (Deus).


Trabalha com o aperfeiçoamento moral, intelectual e social da Humanidade, a fim de que seus componentes sejam mais felizes ou menos sofredores, graças a maior compreensão entre eles, pela prática constante da Fraternidade.


Tem por princípio a tolerância mútua, o respeito aos outros e não impondo dogmas, não exigindo subserviência espiritual, concede aos seus componentes, amplo direito de pensar, de discutir livremente. Considera as concepções metafísicas como sendo de domínio exclusivo da apreciação individual dos seus membros, e não admite afirmações dogmáticas que não possam ser debatidas racionalmente.


Tem por divisa "Liberdade, Igualdade e Fraternidade" e por lema "Justiça, Verdade e Trabalho". Os seus componentes devem esforçar-se para aprimorar-se espiritualmente, devotar-se à prática do Bem, sem ostentação, não por vaidade e sim como imperioso dever de Solidariedade Humana. Auxiliar o próximo não é um favor e sim o cumprimento do dever. O Maçon trai o seu juramento, quando perde uma oportunidade de praticar o Bem. O que para muitos profanos é um ato meritório, para o Maçon é um dever imperioso, sagrado.

O maçon deve solidarizar-se com o seu semelhante, sem buscar investigar a sua procedência ou o seu credo religioso. O essencial é que o homem creia, que acredite em um Ser Supremo, que é Deus.


Os Maçons tem por dever especial, em todas as circunstancias da vida, ajudar, esclarecer e proteger os seus irmãos, defendendo-os contra as injustiças do homens. Considera o trabalho como um dos deveres essenciais do homem honrado, igualmente tanto o manual quanto o intelectual.
Maçonaria pode ainda ser definida como:

- Uma instituição humanitária e sublime que exalta tudo o que une e aspira a fazer da humanidade uma grande família de irmãos, e que se põe sempre a serviço dos movimentos moralizadores.

- Uma instituição de paz e amor, aberta às mais nobres aspirações, onde se realiza a união necessária e fecunda do coração, onde se adquire o equilíbrio interior, onde os caracteres de afirmam e se consolidam.


- Uma instituição em que a fraternidade é uma influencia ou guia espiritual para concepção mais nobre e mais elevada da vida, que não seja contra ninguém, porque é uma força indestrutível, nobre e generosa, porque é a luz da razão.

- Uma instituição que prepara o terreno onde florescerão a justiça e a paz. Sua única arma é a espada da inteligência.

Como podemos observar, são várias as definições que podemos dar à Maçonaria, e que em nada muda sua essência, pois, sempre prega a união, o amor, a solidariedade, a liberdade, a igualdade e a fraternidade.

Fontes consultadas:

- Sociedades Secretas (A. Tenório de Albuquerque)
- A Total Perfectibilidade (Welington Paiva)
- As vigas Mestras da Maçonaria (Jorge Buarque Lira)


Fonte: PAEL - GOB - MG

terça-feira, 27 de abril de 2010

FERNANDO PESSOA

"Enquanto não encerramos um capítulo, não podemos partir para o próximo.
Por isso é tão importante deixar certas coisas irem embora, soltar, desprender-se.
As pessoas precisam entender que ninguém está jogando com cartas marcadas, às vezes ganhamos e às vezes perdemos.
Não espere que devolvam algo, não espere que reconheçam seu esforço, que descubram seu gênio, que entendam seu amor.


Encerrando ciclos.
Não por causa do orgulho, por incapacidade ou por soberba, mas porque simplesmente aquilo já não se encaixa mais na sua vida.
Feche a porta, mude o disco, limpe a casa, sacuda a poeira.
Deixe de ser quem era, e se transforme em quem é."

(Fernando Pessoa)

segunda-feira, 26 de abril de 2010

O ORADOR

O ORADOR

Nos Ritos de York e de Emulação existe um ofício, designado por Capelão, cuja função é dirigir a Loja na invocação do Grande Arquiteto do Universo, em oração coletiva que realça a espiritualidade da Maçonaria e reforça os laços entre os seus membros.


No Rito Escocês Antigo e Aceite, o ofício de Orador é aquele cujo titular pode exercer a mesma função, mas que vai muito mais para além dela. O Orador não se limita à invocação do Grande Arquitecto do Universo. Aliás, em bom rigor, nem sequer é esse o principal escopo deste ofício. O Orador é o oficial da Loja encarregado de tirar as conclusões de qualquer debate. A discussão de qualquer assunto é levada a cabo segundo regras destinadas a permitir um debate sério, sereno e esclarecedor, em que cada um expõe a sua ideia e os motivos dela, mais do que rebater as ideias expressas pelos demais. Em reunião de Loja, procura-se que todos os membros se expressem pela positiva, isto é, afirmem as suas ideias, não pela negativa, limitando-se a criticar as opções dos demais. A forma como decorre o debate numa Loja maçónica já a mencionei no texto Decidir em Loja. E já aí referi que "No final, um oficial da Loja, o Orador, extrai as conclusões do debate, isto é, resumem as posições expostas, os argumentos apresentados, podendo ou não opinar sobre se existiu consenso ou sobre a decisão que aconselha seja tomada.
A função do Orador, porém, vai muito mais longe do que a sua intervenção para tirar as conclusões do debate. O Orador é, no clássico esquema da separação de poderes que Montesquieu nos legou, o representante do Poder Judicial na Loja. É ele que deve especialmente zelar e velar pelo estrito cumprimento dos Landmarks, usos e costumes maçónicos e pelo cumprimento das normas regulamentares, seja emanada da Grande Loja, seja da Loja. É a ele que cabe advertir os demais quando se lhe afigure que quaisquer destas normas estão a ser incumprida ou em vias disso, em ordem a prevenir a indesejada violação. É a ele que, havendo infração suficientemente grave para justificar punição, cabe instruir o respectivo processo. É o Orador o único Oficial da Loja que tem a prerrogativa de poder interromper o Venerável Mestre, que à sua opinião se deve submeter, quando emitida em relação à aplicação ou interpretação de normas maçônicas.
O Orador da Loja zela e vela, em resumo, pela Regularidade da prática maçónica da Loja e de todos os seus obreiros. É, por isso, um ofício particularmente importante, que deve ser exercido por um maçon experiente, se possível um antigo Venerável Mestre. Mas, reconhecendo-se embora a importância deste ofício, deve-se ter presente que o seu titular não deve interferir na gestão da Loja. Tal compete especificamente às Luzes da Loja e, em particular, ao seu Venerável Mestre. Daí o paralelo que acima efetuei com a doutrina da separação de poderes. Daí a conveniência de o ofício ser exercido por mão e mente experientes. Ao Orador cabe prevenir infrações e excessos de poder. Deve, por isso, saber reconhecer perfeitamente os limites da sua própria função, sem, no entanto, deixar de exercê-la. Como em tudo o mais em Maçonaria, equilíbrio é a palavra chave...

In Blog "A Partir Pedra" - Artigo de Rui Bandeira (28.05.08)

domingo, 25 de abril de 2010

Maçonaria e Religião

Maçonaria e Religião

A Maçonaria NÃO É UMA RELIGIÃO.
A Maçonaria não aconselha, ou impõe, ou favorece a prática de qualquer religião em particular.
A Maçonaria Regular nem sequer pretende que os seus membros pratiquem qualquer religião. Basta-lhe que os seus membros sejam crentes num Criador, qualquer que seja a forma como se corporiza tal crença.
A Maçonaria não pretende substituir-se à religião.
A Maçonaria Regular convive com todas as religiões e todas as respectivas estruturas de enquadramento e a todas aceita e respeita.
A Maçonaria Regular promove o convívio, a aceitação e o respeito mútuo de crentes de todas as religiões, incluindo os simplesmente crentes no Criador, ainda que não se revejam em nenhuma religião estabelecida.
As Lojas da Maçonaria Regular reúnem sempre na presença do Livro Sagrado ou dos Livros Sagrados das religiões professadas pelos seus membros (por exemplo: presentemente são membros da Loja Mestre Affonso Domingues, para além de crentes não ligados a religião em particular, crentes da religião católica, crentes de igrejas cristãs nascidas da Reforma e crentes da religião judaica; conseqüentemente, a Loja reúne na presença da Bíblia, Livro Sagrado para os católicos e demais cristãos, e da Torah, Livro Sagrado do Judaísmo).
A Maçonaria viabiliza um processo de aperfeiçoamento e evolução espiritual dos seus membros, tendo como base de partida a crença de cada um.
Sendo assim, porque é a Maçonaria por vezes diabolizada, atacada, por Igrejas religiosas?
Porque a religião organizada exclui onde a Maçonaria inclui. Isto é: para algumas religiões, a salvação é exclusiva para os seus crentes; para as respectivas igrejas, tal salvação só pode ocorrer em relação aos que se acolhem no seu seio; os demais são "infiéis", insusceptíveis de salvação. Não admira, assim, que essas estruturas não vejam com bons olhos uma organização que entende que TODOS os crentes são dignos, são iguais e são igualmente aptos a crescerem espiritualmente.
Para a Maçonaria, nenhuma religião ou Igreja é um problema. Pelo contrário, a crença religiosa, organizada ou não, é a base do trabalho que o maçom deve realizar para se aperfeiçoar.
A Religião baseia-se na Fé. A Maçonaria aceita qualquer Fé e trabalha-a com a Razão.
A Maçonaria Regular considera-se assim complementar e não conflita-se com a religião.

In Blog "A Partir Pedra" - texto de Rui Bandeira (09.10.06)

sábado, 24 de abril de 2010

A FILOSOFIA TOLTECA

A FILOSOFIA TOLTECA


“Milhares de anos atrás, os toltecas eram conhecidos no sul do México como 'homens e mulheres de sabedoria'. Antropólogos falam dos toltecas como uma nação ou raça, mas, na verdade, os toltecas eram cientistas e artistas que formavam uma sociedade para explorar e conservar a sabedoria espiritual e as práticas dos antigos. Encontraram-se como mestres (nagual) e estudantes em Teotihuacan, a cidade antiga das pirâmides próxima à Cidade do México conhecida como o lugar onde o 'Homem se Torna Deus'.

Ao longo dos milênios, os nagual foram forçados a esconder a sabedoria ancestral e a manter sua existência na obscuridade. A conquista européia, combinada com o mau uso do poder pessoal por alguns poucos aprendizes, tornou necessário ocultar o conhecimento dos que não estavam preparados para usá-lo com sabedoria, ou que pretendiam usá-lo apenas para ganhos pessoais.

Felizmente, a sabedoria esotérica tolteca estava incorporada e foi transmitida através de gerações de diferentes linhagens de nagual. Embora tenham permanecido envoltas em segredo por centenas de anos, as antigas profecias prediziam a vinda de uma era em que seria necessário retornar a sabedoria ao povo.”

Em 1995, Don Miguel Ruiz, um nagual, na obra “Os Quatro Compromissos – O Livro da Filosofia Tolteca”, compartilha os ensinamentos poderosos dos toltecas.

“A sabedoria dos toltecas se ergue da mesma unidade essencial de verdade de todas as tradições esotéricas ao redor do mundo. Embora não seja uma religião, honra todos os mestres espirituais que já ensinaram aqui na Terra. Por envolver o espírito, é descrita com maior precisão como forma de vida, caracterizada pela pronta acessibilidade da felicidade e do amor”.

Os acordos sugeridos como verdadeiros compromissos íntimos são os seguintes:

Seja impecável com sua palavra
O primeiro acordo é considerado o mais importante e também o mais difícil de cumprir. Parece simples, mas é extremamente poderoso. A palavra é o poder que temos de criar. A palavra é o dom que vem diretamente de Deus.
A palavra não é apenas um som ou um símbolo escrito. A palavra é força; é o poder que possuímos de expressão e comunicação, de pensar e de criar os eventos da nossa vida.
A palavra seria a mais poderosa ferramenta que possuímos como seres humanos. Porém, como uma espada de dois gumes, a palavra pode criar o sonho mais belo ou destruir tudo ao nosso redor. Não sabemos falar, é a conclusão a que chegamos diante da proposta acima. Não porque não saibamos expressar corretamente as palavras. Não se trata de correção. Mas, muito mais que isso. Da energia, boa ou má, que imprimimos no nosso falar. Assim, uma pessoa simples, sem formação escolar, mas, extremamente pura e humilde pode falar de forma inatacável. Uma outra pessoa, letrada e que se expressa muito bem, porém, maledicente, invejosa, vingativa; nesse caso, estaria falando de forma deficiente. Conforme Jesus disse “a boca fala daquilo que está cheio o coração”. Exercitar-se no primeiro acordo constitui-se num importante indicativo de nosso estado espiritual. Vigiar nossas conversas para que possamos marcá-las de forma consciente com a pureza de nossos sentimentos.
Os três compromissos seguintes na verdade se originam do primeiro.


Não leve nada para o lado pessoal
O que quer que aconteça com você, não tome como pessoal. Nos mais diversos círculos de nosso relacionamento, a todo instante estamos interagindo. Entretanto, nem sempre sabendo separar correções de caráter profissional das críticas à nossa maneira de ser. Há aí uma grande diferença. Difícil não recebermos uma orientação de nossos pais como “cobrança exagerada” e alimentarmos a partir dali uma certa insatisfação ou queixa. Ainda assim, mesmo quando ocorra a crítica depreciativa, a ofensa, ou a maledicência a nosso respeito não a tomemos pra nós. Aquela carga negativa que possa estar a nós direcionada, não nos pertence. Porque recolhê-la como se fosse nossa? Porque acolher, no nosso íntimo, fatores de perturbação? Considerando que não devemos tomar nada pessoalmente, elogios e reconhecimentos de terceiros também não deverão repercutir em nós. Se realizamos algo digno de reconhecimento é porque o fizemos de forma espontânea, sem esperar elogios, por isso não há o que acolher. Ainda aqui, a emissão de uma opinião ou de uma vibração parte de alguém para conosco. Não é o que chega de fora que nos aturde ou felicita. É pelo que emitimos, pelo que geramos que seremos responsáveis. Nos ensina Jesus que não é o que nos entra... o que nos chega que nos faz mal, mas o que sai de nós é o que nos compromete. Deixemos a quem quer que seja a responsabilidade por suas vibrações, positivas ou negativas. Agindo assim, nos sentiremos mais livres.


Não julgue pelo que vê, sente, ouve...


“Nós temos a tendência para tirar conclusões sobre tudo. Presumir. O problema com as conclusões é que acreditamos que elas são verdadeiras. Poderíamos jurar que são reais. Tiramos conclusões sobre o que os outros estão fazendo e pensando – levamos para o lado pessoal -, então os culpamos e reagimos enviando veneno emocional, com nossa palavra. Por isso, sempre que fazemos presunções, estamos pedindo problemas. Tiramos uma conclusão, entendemos um grande drama do nada”.
Muitas tristezas e dramas que passamos foram causados por tirar conclusões e levar as coisas para o lado pessoal. Criamos muito veneno emocional apenas tirando conclusões e fazendo isso de forma pessoal, porque geralmente começamos a fofocar sobre nossas suposições.
Presumimos que nossos familiares sabem o que pensamos e que não temos necessidade de expressar nossos desejos. Presumimos que eles irão fazer o que queremos porque nos conhecem muito bem. Se não fizerem o que presumimos que fariam, nos sentimos magoados e dizemos: “Você devia saber”. Ficamos com medo de pedir esclarecimentos, tiramos conclusões e acreditamos estar certos sobre essas conclusões; depois defendemos nossas conclusões e tentamos tornar a outra pessoa errada. Sempre é melhor fazer perguntas do que tirar conclusões, porque as suposições nos predispõem ao sofrimento.


Sempre dê o melhor de si


Esse compromisso permite que os outros três se tornem hábitos profundamente enraizados. Refere-se à ação dos outros três. Sob qualquer circunstância, sempre faça o melhor possível, nem mais nem menos. Porém, tenha em mente que o seu “melhor” nunca será o mesmo de um instante para outro. Tudo está vivo e mudando o tempo todo; portanto, fazer o melhor algumas vezes pode produzir alta qualidade e outras vezes não vai ser tão bom. Quando acordamos, descansados e energizados, de manhã, o nosso “melhor” tem mais qualidade do que quando estamos cansados, à noite. Nosso “melhor” vai depender de estarmos nos sentindo maravilhosamente felizes ou aborrecidos, zangados ou ciumentos. Muito comum é fazermos várias coisas ao mesmo tempo. Querendo muito realizar diversas tarefas, nós as abraçamos, porém com pouca qualidade, sem consciência do que estávamos fazendo. Como num belo ditado: “quem muito abraça, pouco aperta”. Por isso os toltecas sugerem fazer o melhor que pudermos no tempo que pudermos. Simplesmente, dê o melhor de si – em qualquer circunstância da sua vida. Não importa se você está doente ou cansado, se der sempre o melhor de si, não haverá forma de julgar a si mesmo. E se não julga a si mesmo, não há forma de ficar sujeito à culpa, ao arrependimento e à autopunição.

Os Quatro compromissos são um sumário do domínio da arte da transformação íntima que cada criatura deve buscar.

A FILOSOFIA TOLTECA
Bibliografia: Ruiz, Don Miguel. Os quatro Compromissos. 7ª ed. Ed. Best Seller.



P.S.:


"Cuidado com as palavras pronunciadas em discussões e brigas, que revelem sentimentos e pensamentos que na realidade você não sente e não pensa...
Pois minutos depois, quando a raiva passar, você delas não se lembrará mais...
Porém, aquele a quem tais palavras foram dirigidas, jamais as esquecerá..."
(Charles Chaplin)




terça-feira, 20 de abril de 2010

AS FLÔ DE PUXINANÃ

AS FLÔ DE PUXINANÃ
ZÉ DA LUZ
(Paródia de As "Flô de Gerematáia" de Napoleão Menezes)

Três muié ou três irmã,
três cachôrra da mulesta,
eu vi num dia de festa,
no lugar Puxinanã.
A mais véia, a mais ribusta
era mermo uma tentação!
mimosa flô do sertão
que o povo chamava Ogusta.
A segunda, a Guléimina,
tinha uns ói qui ô! mardição!
Matava quarqué critão
os oiá déssa minina.
Os ói dela paricia
duas istrêla tremendo,
se apagando e se acendendo
em noite de ventania.
A tercêra, era Maroca.
Cum um cóipo muito má feito.
Mas porém, tinha nos peito
dois cuscús de mandioca.
Dois cuscús, qui, prú capricho,
quando ela passou pru eu,
minhas venta se acendeu
cum o chêro vindo dos bicho.
Eu inté, me atrapaiava,
sem sabê das três irmã
qui ei vi im Puxinanã,
qual era a qui mi agradava.
Inscuiendo a minha cruz
prá sair desse imbaraço,
desejei, morrê nos braços,
da dona dos dois cuscús!

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Cora Coralina

Cora Coralina

Não sei... Se a vida é curta
Ou longa demais pra nós,
Mas sei que nada do que vivemos
Tem sentido, se não tocamos o coração das pessoas.

Muitas vezes basta ser:
Colo que acolhe,
Braço que envolve,
Palavra que conforta,
Silêncio que respeita,
Alegria que contagia,
Lágrima que corre,
Olhar que acaricia,
Desejo que sacia,
Amor que promove.

E isso não é coisa de outro mundo,
É o que dá sentido à vida.
É o que faz com que ela
Não seja nem curta,
Nem longa demais,
Mas que seja intensa,
Verdadeira, pura... Enquanto durar

domingo, 18 de abril de 2010

CARIDADE

CARIDADE

Caridade é , sobretudo, amizade.

Para o faminto - é o prato de sopa.

Para o triste - é a palavra consoladora.

Para o mau - é a paciência com que nos compete auxiliá-lo

Para o desesperado - é o auxílio do coração.

Para o ignorante - é o ensino despretensioso.

Para o ingrato - é o esquecimento.

Para o enfermo - é a visita pessoal.

Para o estudante - é o concurso no aprendizado.

Para a criança - é a proteção construtiva.

Para o velho - é o braço irmão.

Para o inimigo - é o silêncio.

Para o amigo - é o estímulo.

Para o transviado - é o entendimento.

Para o orgulhoso - é a humildade.
Para o colérico - é a calma.

Para o preguiçoso - é o trabalho.

Para o impulsivo - é a serenidade.

Para o leviano - é a tolerância.

Para o deserdado da Terra - é a expressão de carinho.

Caridade é amor, em manifestação incessante e crescente. É o sol de mil faces, brilhando para todos, e o gênio de mil mãos, amparando, indistintamente, na obra do bem, onde quer que se encontre, entre justos e injustos, bons e maus, felizes e infelizes, por que, onde estiver o Espírito do Senhor aí se derrama a claridade constante dela, a benefício do mundo inteiro.

Autor: Emmanuel
Psicografia de Psicografia de Chico Xavier. Da obra: Viajor

Parabenizamos e homenageamos os 100 anos de nascimento de Chico Xavier, nascido em 02.04.1910, pelos mais de 11 milhões de pessoas que pessoalmente consolou.

sábado, 17 de abril de 2010

ABRA SEUS OLHOS

ABRA SEUS OLHOS


O dono de um pequeno comércio, amigo do grande poeta Olavo Bilac, abordou-o na rua:

- Sr. Bilac, estou precisando vender meu sítio, que o Sr. tão bem conhece. Será que o Senhor poderia redigir o anúncio para o jornal?

Olavo Bilac apanhou o papel e escreveu.
“Vende-se encantadora propriedade, onde cantam os pássaros ao amanhecer no extenso arvoredo, cortada por cristalinas e marejantes águas de um ribeirão. A casa banhada pelo sol nascente, oferece a sombra tranqüila das tardes, na varanda".

Meses depois, topa o poeta com o homem e pergunta-lhe se havia vendido o sítio.
- Nem penso mais nisso, - disse o homem - quando li o anúncio é que percebi a maravilha que tinha!

As vezes, não descobrimos as coisas boas que temos conosco e vamos longe através de miragens e falsos tesouros.
Valorize o que você tem, a pessoa que está ao seu lado,
os amigos que estão perto de você, o emprego que Deus lhe deu, o conhecimento que você adquiriu, a sua saúde, o sorriso, enfim tudo aquilo que nosso Deus nos proporciona para o nosso crescimento espiritual.

Foto: Olavo Bilac

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Os dois horizontes

Os dois horizontes

Dois horizonte fecham nossa vida:

Um horizonte, — a saudade
Do que não há de voltar;
Outro horizonte, — a esperança
Dos tempos que hão de chegar;
No presente, — sempre escuro, —
Vive a alma ambiciosa
Na ilusão voluptuosa
Do passado e do futuro.

Os doces brincos da infância
Sob as asas maternais,
O vôo das andorinhas,
A onda viva e os rosais.
O gozo do amor, sonhado
Num olhar profundo e ardente,
Tal é na hora presente
O horizonte do passado.

Ou ambição de grandeza
Que no espírito calou,
Desejo de amor sincero
Que o coração não gozou;
Ou um viver calmo e puro
À alma convalescente,
Tal é na hora presente
O horizonte do futuro.

No breve correr dos dias
Sob o azul do céu, — tais são
Limites no mar da vida:
Saudade ou aspiração;
Ao nosso espírito ardente,
Na avidez do bem sonhado,
Nunca o presente é passado,
Nunca o futuro é presente.

Que cismas, homem? — Perdido
No mar das recordações,
Escuto um eco sentido
Das passadas ilusões.
Que buscas, homem? — Procuro,
Através da imensidade,
Ler a doce realidade
Das ilusões do futuro.

Dois horizontes fecham nossa vida.

(Machado de Assis)

Foto: Copiado da internet

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Aonde Começou a Maçonaria, foi no Egito?

Aonde Começou a Maçonaria, foi no Egito?
Charles Evaldo Boller

Existem registros que existiram organizações de pedreiros desde tempos imemoriais, inclusive especulações que tenha existido uma no Jardim do Éden, mas associar isto com Maçonaria não passa de fantasia de escritores de ficção bem criativos.



Sem fatos e dados documentais não se valida a história do homem, mesmo que esta sempre sofra um pouco da influência do historiador, por mais técnico que seja. Por conta de historiadores, técnicos sérios, chegaram até nossos dias informações e fatos, devidamente comprovados, que a ordem maçônica vem se desenvolvendo a partir de grupos profissionais que trabalhavam com a pedra, pedreiros, organizados em entidades semelhantes aos atuais sindicatos. Estes grupos de trabalhadores da pedra constituíram sociedades fechadas e ligadas a construção de grandes obras em pedra lavrada que existiram na Europa, confrarias de ofícios, depois denominadas comunidades de ofício e por último, corporações de ofício. Temos notícia deste tipo de organização profissional advindo da Inglaterra na idade média, onde era denominada "Gild", traduzido para guilda. Estas se transformaram depois em "company", e posteriormente em "fraternity". Assim como nas atuais agremiações e agrupamentos de profissionais, aqueles compartilhavam os segredos da profissão, à semelhança de todo grupo profissional que tem segredos guardados mediante um linguajar próprio e até esotérico. Para entrar numa agremiação profissional é necessário obter treinamento, estar devidamente regulamentado e registrado no órgão representativo da classe. Aqueles profissionais da idade média, com o objetivo de manter o segredo dos métodos de trabalho exigiam segredo de todas as técnicas da construção e as velavam por promessas, juramentos, senhas, palavras de passe para acessar o canteiro de obras e outros artifícios. A guilda foi conseqüência de antigos canteiros de obras administrados pela ICAR, Igreja Católica Apostólica Romana, mediante a atuação de monges arquitetos na construção de igrejas e palácios. Quando os profissionais desta área se afastaram da liderança dos monges, seus antigos mestres e arquitetos, surgiram as guildas. Os monges, de sua parte, obtiveram o conhecimento da antiga civilização grega, as adaptaram e aplicaram na construção de sua época. As guildas eram formadas de aprendizes e companheiros, submetidos a rígida disciplina, funcionando os monges como mestres de obra.


Desde o século quatorze existe na Inglaterra registro público de companhias de pedreiros ou maçons e maçons livres. Inglaterra e França são berços da Maçonaria especulativa hodierna. Seus criadores aproveitaram-se da estrutura de funcionamento disciplinada, ordeira e fechada das antigas guildas para estabelecer o ambiente próprio ao debate de temas profundos das ciências e da sociedade. Foi no século das luzes que grandes pensadores reuniram-se para planejar a transição ao mundo moderno, sendo-lhes creditada a filosofia e a construção da modernidade. Eram homens, em sua maioria radicais e corajosos, opunham-se a mesmice liderada por ignorantes e extremistas religiosos que vedavam e dificultavam o desenvolvimento das ciências e do livre comércio. Estes grandes pensadores extirparam as raízes da cultura européia principalmente com relação ao que na época era considerado sagrado, mágico. Aqueles cientistas e filósofos criaram a Maçonaria para obter um fórum de debate para suas idéias e as foram registrando numa grande obra literária, por isso ficaram conhecidos como os enciclopedistas. Seus escritos foram distribuídos pela Europa e Américas, muitos adquiriram assinatura para receber estas publicações as quais eram devoradas avidamente e influenciaram a sociedade, dando-lhe o contorno que hoje se vê. Absolutismo, monarquia e hierarquia foram secularizadas, aflorou uma sociedade laica. Com os debates protegidos da perseguição religiosa e velados por juramentos, seus registros cifrados em linguagem simbólica e outros métodos de criptografia, os fóruns de debate da sociedade foram se desenvolvendo até adquirir sua forma na Maçonaria especulativa que herdamos.


O século das luzes, 1650-1750, foi o berço da Maçonaria - o resto é lenda, meras conjecturas ou considerações românticas. O Egito possuía cabedal na construção da pedra, haja vista as grandes obras que chegaram até nossos dias, mas de forma alguma é origem da Maçonaria. Outras civilizações antigas também nos apresentam os resultados de suas técnicas do trabalho na pedra e tijolo e igualmente nada contribuíram para a formação das agremiações de pedreiros. Nada tem que as relacione com a Maçonaria, seja ela operativa ou especulativa. A ordem maçônica é resultado da ansiedade de evolução que era tolhida em seu desenvolvimento pelos radicais religiosos e baseadas exclusivamente nas guildas da idade média. Lojas especulativas foram se organizando desde 1600, na Escócia, e atingiram o auge no final daquele século. No início do século dezoito a fase especulativa da Maçonaria aumentou, foram estabelecidas lojas em York, mas foi em Londres que o movimento explodiu, surgindo diversas lojas. Naquela ocasião, Anderson e Payne, apresentaram estudos sobre a primeira constituição que constitui o ponto de partida do direito maçônico moderno, em uso até hoje. Existe evidência que são alicerce dos fundamentos filosóficos da Maçonaria especulativa:
· Bíblia judaico-cristã;
· Registros egípcios dos mortos; e
· Rudimentos filosóficos creditados aos vetustos essênios.

O Rito Escocês Antigo e Aceito usa como principal referência os livros da bíblia judaico-cristã.

O principal movimento filosófico que fez surgir a Maçonaria ficou registrado na história como Iluminismo, mas em sua existência a ordem maçônica, como entidade moral e evolutiva, vem se alimentando de todas as linhas de pensamento moralmente aceitáveis e que proporcionem o progresso, união e igualdade dos homens. É a razão de existência do imenso número de ritos e obediências. Não poderia ser diferente e vai continuar se fragmentando enquanto houver futuro para a espécie. Felizmente é devido a esta diversificação que a Maçonaria ainda cumpre com seu papel de desenvolver o homem, alicerçada em forte moralidade e voltada sempre para a evolução e melhoria humana quando combate absolutismo e obscurantismo.

Luz é o que se busca na Maçonaria, luz é o que se recebe quando se caminha na direção definida pela ordem. É a luz do conhecimento, da verdade. "Sapere aude"! - bradou Horácio, - ouse saber! - diz a Maçonaria. A iluminação já está latente dentro do maçom quando este é escolhido e retirado como pedra bruta da pedreira da sociedade. A Maçonaria apenas revela o caminho para a luz, mostra caminhos.

O maçom é provocado em deixar de lado a indolência e passa a ser motivado em caminhar com o esforço de suas próprias pernas, discernimento, razão, emoção e espiritualidade. Não existe varinha de condão ou mágica! É muito suor, persistência e trabalho em si mesmo. O primeiro exemplo é dado por ocasião da iniciação, aonde o cidadão precisa de quem o guie, é introdução para muitas experiências, lendas e exemplos do sistema maçônico de educação natural. Apontam-se apenas direções e rompem-se os grilhões dos pensamentos e emoções, sempre alicerçadas em sólida espiritualidade. O desenvolvimento é racional, mas o uso da razão está sempre acompanhado da crença que existe uma mente orientadora por detrás de toda a maravilhosa natureza de que cada ser vivente é parte. A suprema liberdade aflora quando o maçom deduz que:

· Todo aquele que se submete ao pensamento de outros, por preguiça de pensar, é escravo;
· Um homem domina o outro através da força do pensamento, da capacidade de realização do pensamento;
· Todo desenvolvimento humano surgiu primeiro na mente.

A caminhada é realizada individualmente pelas sendas da auto-educação natural, do "conhece-te a ti mesmo" socrático, pedra angular da filosofia da Maçonaria. Este conhecimento dos rumos para a iluminação é a responsável por mudar o homem, e este, por sua ação modificadora, influi na sociedade. E assim, caminhando para o futuro, em direção a luz, apoiado em forte espiritualidade e vontade evolutiva, com amor, o maçom dá honra e glória ao Grande Arquiteto do Universo.



Bibliogafia:
1. ISRAEL, Jonathan I., Iluminismo Radical a Filosofia e a Construção da Modernidade 1650-1750, Radical Enlighttenment; Philosofy, Making of Modernity, 1650-1750, tradução: Cláudio Blanc, ISBN 978-85-370-0432-6, 1ª edição, Madras Editora Ltda., 878 páginas, São Paulo, 2009.
2. MONDIN, B., Introdução à Filosofia, Problemas, Sistemas, Autores e Obras, título original: Introdizione Alla Filosofia, Problemi, Sistemi, Autori, Opere, tradução: J. Renard, ISBN 85-349-0631-9, 2ª edição, Paulus, 392 páginas, São Paulo, 1974.
3. PORTO, A. Campos, A Igreja Católica e a Maçonaria, 3ª edição, Editora Aurora Ltda., 320 páginas, Rio de Janeiro.
4. Revista Filosofia Especial, Ciência&Vida, Editora Escala, Ano i, nº 5.

Veja também: Blog Segredo Maçônico

quarta-feira, 14 de abril de 2010

OS BODES?!

Bodes, SIM ! Como um de nossos objetivos nessa coluna é desmistificar e explicar esotéricamente, dentro do possivel, alguns conceitos maçônicos. Mas antes gostaria de pedir que você leitor(a) retirasse a correlação entre Bode e o diabo, o coisa ruim, o 7 peles entre outros nomes, Leitor, antes de seguir deixe aqui essa triste relação.
Conheço uma das história contada a mim por outro irmão que o bode era um animal que dizia aos maçons onde teria reuniões, em idos tempos quando a ordem era cruelmente perseguida, mas não entendia o porque do bode, sabia que era um simbolismo, como muitas coisas na maçonaria.
Então pesquisando lendo achei a explicação histórica que trás dentro de sí , para os mais atentos a explicação esotérica, se não vejamos:

Por volta do ano 3 D.C., vários apóstolos saíram pelo mundo, a fim de divulgar o cristianismo. Alguns foram para o lado judaico da Palestina. E lá, curiosamente, notaram que era comum ver um judeu falando ao ouvido de um bode, animal muito comum naquela região. Procurando saber o por quê daquele `monólogo', "foi difícil obter resposta. Ninguém dava informações, com isso aumentava ainda mais a curiosidade dos representantes cristãos, em relação àquele fato. Até que Paulo, o Apóstolo, conversando com rabino de uma aldeia, foi informado de que o ritual era usado para a expiação dos erros. Fazia parte da cultura daquele povo, contar a alguém de sua confiança, quando cometia (mesmo que escondido) suas faltas. Acreditando com isso que se outro soubesse, ficaria aliviado junto a sua consciência, pois estaria dividindo o sentimento ou problema.

Mas por que o BODE?, quis saber Paulo. E por que o bode é o seu confidente? Como o bode não fala, o confesso fica ainda mais seguro de que seu segredo será mantido, respondeu-lhe o rabino.
A Igreja, trinta e seis anos mais tarde, introduziu no seu ritual, o confessionário, juntamente com o voto de silêncio por parte do padre confessor - nesse ponto da história não conta se foi o Apóstolo Paulo que levou a idéia a seus superiores da Igreja. O certo é que ela faz bem à humanidade. Com esse ato, do confessionário, aliado ao voto de silêncio, o povo passou a contar suas faltas. Na atualidade, com a confiança duvidosa, em função de escândalos por parte de alguns padres, diminuíram os confessores e confessionários e aumentou o número de divãs de psicanálise.

Voltemos a 1808, na França de Bonaparte, que após o Golpe de 18 Brumário, se apresentava como o novo líder político daquele país. A Igreja, sempre oportunista, uniu-se a ele e começou a pesquisar todas as instituições que não fossem o Governo e a Igreja. Assim, a Maçonaria, que era um fator pensante, teve seus direitos suspensos e seus Templos fechados: proibida de se reunir. Porém, Irmãos de fibra, na clandestinidade, se reuniram, tentando modificar a situação do país. Neste período, vários maçons foram presos pela Igreja e submetidos a terríveis inquisições. Porém ela nunca encontrou um covarde ou delator entre os maçons. Chegando ao ponto de um dos inquisitores dizer a seguinte frase a seus superiores: "Senhor, este pessoal (maçons) parecem BODES, por mais que eu os flagele, não consigo arrancar-lhes uma palavra".
Essa é a explicação histórica, a explicação esotérica, neste caso, esta clara temos que ter discrição sigilo sobre alguns de nossos mistérios e rituais, então quando ouvir alguem dizer BODE, saiba que é uma pessoa sigilosa, ciente de sua responsabilidade com seu juramento, nada de seres demonicos viu !?


TFA.´.
Álvaro Sodré

terça-feira, 13 de abril de 2010

ORAÇÃO QUE CAUSOU CONTROVÉRSIA...

Oração de abertura no senado de Kansas.

Talvez queiras ler esta oração que foi feita em Kansas na sessão de inauguração da 'Kansas House of Representatives.'

Quando se pediu ao reverendo Joe Wright que fizesse a oração de abertura no Senado de Kansas, todos esperavam uma oração ordinária, mas isto foi o que todo escutaram:

"Senhor, viemos diante de Ti neste dia, para Te pedir perdão e para pedir a tua direção.

Sabemos que a tua Palavra disse: 'Maldição àqueles que chamam "bem" ao que está "mal“, e é exatamente o que temos feito.

Temos perdido o equilíbrio espiritual e temos mudado os nossos valores.

Temos explorado o pobre e temos chamado a isso "sorte".

Temos recompensado a preguiça e chamámo-la de "Ajuda Social".

Temos matado os nossos filhos que ainda não nasceram e temo-lo chamado “a livre escolha".

Temos abatido os nossos condenados e chamámo-lo de "justiça".

Temos sido negligentes ao disciplinar os nossos filhos e chamámo-lo “desenvolver a sua auto-estima”.



Temos abusado do poder e temos chamado a isso: "Política".

Temos cobiçado os bens do nosso vizinho e a isso temo-lo chamado "ter ambição".

Temos contaminado as ondas de rádio e televisão com muita grosseria e pornografia e temo-lo chamado "liberdade de expressão".

Temos ridicularizado os valores establecidos desde há muito tempo pelos nossos ancestrais e a isto temo-lo chamado de "obsoleto e passado".

Oh Deus!, olha no profundo dos nossos corações; purifíca-nos e livra-nos dos nossos pecados.

Amém.

A reação foi imediata.
Um Parlamentar abandonou a sala durante a oração. Três outros criticaram a oração do Padre classificando a oração como “uma mensagem de intolerância”.

Durante as seis semanas seguintes, a Igreja 'Central Catholic Church‘ onde trabalha o sacerdote Wright recebeu mais de 5.000 chamadas telefónicas, das quais só 47 foram desfavoráveis.

Esta Igreja recebe agora petições do mundo inteiro, da Índia, África, Ásia, para que o pároco Wright ore por eles.

O comentarista Paul Harvey difundiu esta oração na sua emissão de rádio ' The Rest of the Story ', (O Resto da História), e recebeu um acolhimento muito mais favorável por esta emissão, que por qualquer outra.


Foto: Via láctea.

segunda-feira, 12 de abril de 2010

CEM ANOS DA VÍRGULA

CEM ANOS DA VÍRGULA

Muito legal a campanha dos 100 anos da ABI
(Associação Brasileira de Imprensa).

Vírgula pode ser uma pausa... ou não.
Não, espere.
Não espere..

Ela pode sumir com seu dinheiro.
23,4.
2,34.

Pode criar heróis..
Isso só, ele resolve.
Isso só ele resolve.

Ela pode ser a solução.
Vamos perder, nada foi resolvido.
Vamos perder nada, foi resolvido.

A vírgula muda uma opinião.
Não queremos saber.
Não, queremos saber.

A vírgula pode condenar ou salvar.
Não tenha clemência!
Não, tenha clemência!

Uma vírgula muda tudo.
ABI: 100 anos lutando para que ninguém mude uma vírgula da sua informação.

Detalhes Adicionais:

SE O HOMEM SOUBESSE O VALOR QUE TEM A MULHER ANDARIA DE QUATRO À SUA PROCURA.


* Se você for mulher, certamente colocou a vírgula depois de MULHER...
* Se você for homem, colocou a vírgula depois de TEM...

domingo, 11 de abril de 2010

MAÇONARIA - MITOS DA IGNORÂNCIA

MAÇONARIA - MITOS DA IGNORÂNCIA
De Marataíses Brazil

No Brasil, praticamente o início da maçonaria se deu com a vinda da família Real em 1808, sendo D.Pedro I o seu primeiro grão mestre.

A falta de conhecimento e de disposição para buscar os fundamentos de determinados fatos fazem com que muitas pessoas se deixem influenciar por opiniões completamente deturpadas à cerca desses fatos. É o que acontece em relação à maçonaria. Algumas religiões não aprovam os princípios maçônicos e alegam, inclusive, que a maçonaria é de origem satânica, e que os maçons pertencem ao demônio. Infelizmente muitos cristãos fazem coro com isso, pregando a mesma coisa, distribuindo materiais suspeitos com declarações suspeitas, promovendo com isso a intolerância e a desinformação. Não vou aqui falar sobre os fundamentos da maçonaria, pois qualquer um pode acessar o google e conhecer essa história. Mas tenho ouvido tantos absurdos serem disseminados que resolvi escrever este artigo. Estou ciente de que, como membro de uma igreja evangélica, corro o risco de ser rotulada de seguidora do demo, mas resolvi pagar o ônus pelo que aqui vou expor.

Não entendo que a maçonaria seja uma sociedade secreta, pois tem loja em local conhecido de todos e não oculta sua existência. O tal segredo está nas cerimônias empregadas na admissão dos seus membros e os meios usados pelos maçons para se conhecerem. É aqui que a imaginação é prodigiosa.

Pessoas vindas dos Estados Unidos que se estabeleceram em Santa Bárbara-SP, fundaram em 10 de setembro de 1871 a Igreja Batista de Santa Bárbara, a primeira Igreja Batista estabelecida em solo brasileiro, com o Pastor Richard Ratcliff. Na mesma localidade, em 1874, foi fundada a loja maçônica George Washington, e pelo menos cinco fundadores da loja também foram fundadores da Primeira Igreja, entre eles o Pastor Robert Porter Thomas.

O Pastor Thomas foi interino por diversas vezes tanto na Primeira Igreja quanto na Igreja da Estação (Segunda), fundada em 02 de novembro de 1879. Seu pastorado nas duas igrejas durou cerca de 25 anos de profícuo trabalho.

O primeiro pastor batista brasileiro, Antonio Teixeira de Albuquerque, foi batizado pelo Pr.Thomas, que era maçom, e consagrado ao Ministério da Palavra no salão da loja maçônica.

O missionário Salomão Luiz Ginsburg, maçom, membro de diversas lojas maçônicas na Bahia, Pernambuco, Rio e Espírito Santo, editor do Cantor Cristão, fundou a Primeira Igreja Batista na cidade de São Fidelis-RJ e, em 1902, o Seminário Teológico Batista do Norte.

Pastor José Souza Marques, presidente da Convenção Batista Carioca e da Convenção Batista Brasileira, cujos frutos todos conhecem, exerceu diversos cargos na maçonaria e foi, por muito tempo, presidente do supremo tribunal de justiça maçônica.

Bento Gonçalves, Isaac Newton,José Bonifácio, Duque de Caxias, Pastor Martin Luther King Júnior, Rui Barbosa, Thomas Edison, Mozart e Voltaire foram maçons, você sabia?
Em Marataízes, vou citar o nome de dois maçons que conheci ainda criança e que posso testemunhar do incansável trabalho de divulgar o Evangelho de Jesus: Demétrio Machado, farmacêutico que residia próximo a minha casa, e o Reverendo José Gomes Coelho, da Primeira Igreja Presbiteriana da Barra, de quem por várias vezes ouvi da Palavra. Foram homens que deixaram um legado incontestável de serviço e obediência aos ensinamentos de Deus. Alguém que os tenha conhecido, em sã consciência, pode contestar o que aqui estou falando?

Portanto, quando ouvir historinhas que maçom corta a cabeça de bode e bebe o sangue, que usam uma capa preta ou uma armadura de metal para duelar com o capeta, procure, no mínimo, informar-se melhor. Você pode ou não ser maçom, a escolha é sua. O que você não pode é sucumbir a declarações de pessoas que nada conhecem ou que se deixam impregnar por opiniões alheias. E lembre-se: Nem todo aquele que diz Senhor, Senhor, entrará no reino dos céus.

Livros que foram pesquisados para este texto:
- A História dos Batistas no Brasil – JUERP
- A Maçonaria e a Igreja Cristã – Carlos Eduardo Pereira
- História dos Batistas Fluminenses- Ebenezer Soares Ferreira
- Um Judeu Errante no Brasil- Salomão Luiz Ginsburg

sábado, 10 de abril de 2010

Oração do Papa João XXIII pelos maçons

Senhor e Grande Arquiteto:


Nós nos humilhamos a Teus pés e invocamos
o Teu perdão pela heresia que, no curso dos séculos,
nos impediu de reconhecer em nossos Irmãos Maçons,
os Teus seguidores prediletos.
Lutamos, sempre contra o livre pensamento,
porque não havíamos compreendido que o primeiro dever
de uma Religião, como afirmou o Concílio, consiste em
reconhecer o direito de não se crer em Deus.
Havíamos perseguido todos aqueles que, dentro da
própria Igreja, haviam se distanciado do caminho
da Verdade, inscrevendo-se nas Lojas, desprezando
todas as injunções e ameaças.
Havíamos, impensadamente, acreditado que um sinal
da Cruz pudesse ser superior a três pontos formando
uma pirâmide.
Por tudo isso, nos penitenciamos, Senhor e com
o Teu perdão, Te rogamos, nos faça sentir que um
compasso, sobre um novo altar, pode significar tanto
quanto velhos crucifixos. Amém.

(Publicada em 08/09/1966 pelo Jornal de Genéve e, em
português no Diário do Congresso Nacional Brasileiro
em 03/04/1971 - Senador Benedito Ferreira)
Fonte : Boletim Oficial do Grande Oriente de São Paulo -
Governo da Maçonaria Paulista - Noticiário Cultural
e Social em 08-outubro-1998
(E.'. V.'.) Noº 2315 -

sexta-feira, 9 de abril de 2010

FERNANDO PESSOA

Posso ter defeitos, viver ansioso e ficar irritado algumas vezes,
mas não esqueço de que minha vida é a maior empresa do mundo.
E que posso evitar que ela vá a falência.
Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver
apesar de todos os desafios, incompreensões e períodos de crise.
Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e
se tornar um autor da própria história.
É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar
um oásis no recôndito da sua alma .
É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida.
Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos.
É saber falar de si mesmo.
É ter coragem para ouvir um 'não'.
É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta.

Pedras no caminho?

Guardo todas, um dia vou construir um castelo...

Texto de Fernando Pessoa - escritor português.

quinta-feira, 8 de abril de 2010

"Recordar é fácil para quem tem memória, esquecer é difícil para quem tem coração"

"Depois de algum tempo aprendes a diferença, a subtil diferença entre dar a mão e acorrentar uma alma. (...) E começas a aprender que beijos não são contratos e presentes não são promessas. Acabas por aceitar as derrotas com a cabeça erguida e olhos adiante, com a graça de um adulto e não com a tristeza de uma criança. (…)

Aprendes que não importa o quanto tu te importas, simplesmente porque algumas pessoas não se importam... E aceitas que apesar da bondade que reside numa pessoa, ela poderá ferir-te de vez em quando e precisas perdoá-la por isso.


Aprendes que falar pode aliviar dores emocionais. Descobres que se leva anos para se construir a confiança e apenas segundos para destruí-la, e que poderás fazer coisas das quais te arrependerás para o resto da vida.


Aprendes que verdadeiras amizades continuam a crescer mesmo a longas distâncias. E o que importa não é o que tens na vida, mas quem tens na vida. (…)


Descobres que as pessoas com quem tu mais te importas são tiradas da tua vida muito depressa, por isso devemos sempre despedir-nos das pessoas que amamos com palavras amorosas, pode ser a última vez que as vejamos. (…)


Começas a aprender que não te deves comparar com os outros, mas com o melhor que podes ser. (...) Aprendes que paciência requer muita prática.


Descobres que algumas vezes a pessoa que esperas que te empurre, quando cais, é uma das poucas que te ajuda a levantar. Aprendes que maturidade tem mais a ver com os tipos de experiência que tiveste e o que aprendeste com elas do que com quantos aniversários já comemoraste. (…)


Descobres que só porque alguém não te ama da forma que desejas, não significa que esse alguém não te ama com tudo o que pode, pois existem pessoas que nos amam, mas simplesmente não sabem como demonstrar ou viver isso.


Aprendes que nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém, algumas vezes tens que aprender a perdoar-te a ti mesmo.


Aprendes que com a mesma severidade com que julgas, poderás ser em algum momento condenado.


Aprendes que não importa em quantos pedaços o teu coração foi partido, o mundo não pára para que tu o consertes.


Aprendes que o tempo não é algo que possa voltar para trás. Portanto, planta o teu jardim e decora a tua alma, ao invés de esperares que alguém te traga flores.


E aprendes que realmente podes suportar mais...que és realmente forte, e que podes ir muito mais longe depois de pensar que não se pode mais. E que realmente a vida tem valor e que tu tens valor diante da vida!”


William Shakespeare

Não digas pouco com muitas palavras. Mas muito com poucas.

Foto: Copiada da internet, semelhante a caminhada de muitos de nós, nesta Escola Terra, ainda cegos para os ensinamentos da Verdade, não enxergamos o
abismo logo mais a nossa frente.
Que possamos sempre render graças ao GADU.

quarta-feira, 7 de abril de 2010

O pensamento filosófico da Maçonaria

Não é costume da maçonaria discutir sua doutrina fora dos seus templos, porém, sintonizado com a necessidade de maior aproximação com o mundo que nos rodeia, ao qual todos nós pertencemos, levou-me a tomar a decisão de expor um pouco da nossa filosofia, do nosso pensamento.

Permitam-me que, num esforço de síntese, provavelmente superior à minha capacidade intelectual, possa trazer-lhes algumas considerações sobre nossa filosofia de pensamento, nosso simbolismo.

No inicio do século XVIII apareceu em Londres uma sociedade, provavelmente já existente antes (há passagens bíblicas superponíveis ao seu simbolismo), ao qual ninguém sabe dizer de onde vinha, o que era e o que procurava. Expandiu com incrível rapidez pela Europa Cristã, principalmente na França e Alemanha, chegando até a América. Homens de todas as classes sociais, étnicas e religiosas entraram para o seu círculo – chamavam-se, mutuamente, de irmãos.

Esta sociedade, intitulada Associação dos Pedreiros Livres, atraiu a atenção dos governos; foi perseguida; foi excomungada por dois pontífices; suas ações levantavam suspeitas odiosas. No entanto, ela resistiu a todas estas tempestades, difundindo-se, cada vez mais, até chegar aos nossos dias.


Podemos dizer que basicamente existem três correntes de pensamento maçônico:
Maçonaria inglesa, de cunho tradicionalista, observadora e seguidora dos rituais; mantém-se imutável nos seus três séculos de existência documentada. É estática e conservadora.
Maçonaria francesa, embora originária da Britânica, sofreu alterações através dos tempos, ditadas pelas condições do meio em que se desenvolveu, adquirindo feição mais latina, tornando-se conhecida pela ação exercida por seus membros, como cidadãos, nas áreas política, social e religiosa. A maçonaria brasileira e dos demais países hispano-americanos são, filosoficamente, a ela filiados.
Formada no meio hostil e intolerante à liberdade de pensamento, partiu para a luta que visava transformar estas condições adversas. São muito vivas e documentadas as lembranças de sua participação na Revolução Francesa, quando sobressaíram grandes maçons como Danton, Robespierre e Diderot; na independência de quase todos os países da América Latina, com a participação efetiva de notáveis maçons, como Simon Bolívar, San Martim, Sucre e Francisco Miranda; na independência do Brasil e na proclamação da República, para citar alguns irmãos da ordem, como Dom Pedro I, José Bonifácio, Gonçalves Ledo, Deodoro da Fonseca, Rui Barbosa, Floriano Peixoto, Quintino Bocaiúva, dentre outros.

Maçonaria Alemã, voltada para os estudos filosóficos de alta indagação: Goethe, Kant e Fichte são exemplos de filósofos e literatos que honraram nossa instituição com suas adesões.

A maçonaria resistiu à prova do tempo, enquanto muitas outras organizações, aparentemente similares, desapareceram. Isto aconteceu porque ela é, por princípio, uma instituição com propósitos universalistas. A “sociedade separada dos maçons” se distingue da “grande sociedade humana” porque ela se isola para impedir a visão unilateral da divisão de trabalho, atingindo, com isto, a síntese da cultura humana.


A Igreja se opõe a outras igrejas, o Estado a outros Estados. A maçonaria não; ela toca no santuário do espírito, o problema ético individual; ela atua sobre a república dos espíritos, administra o pluralismo de opiniões.

Esta instituição exalta tudo o que une e aproxima as pessoas e repudia tudo aquilo que divide e as isola. Isto acontece porque ela aspira, por princípio, fazer da humanidade uma grande família de irmãos e, para atingir este desiderato, se põe sempre a serviço dos movimentos moralizadores e dos bons costumes.

Ela prepara o terreno onde florescerão a justiça e a paz. Sua única arma é a espada da inteligência; sabe que o único modo de produzir, mesmo socialmente, uma mudança profunda e durável de uma sociedade é trabalhar para modificar a sua mentalidade.

Os pilares que sustentam esta vontade indomável de transformar, primeiro o homem e, por corolário, todo o universo dos homens, são três palavras mágicas: liberdade, igualdade e fraternidade.

“O amor à liberdade foi-nos dado juntamente com a vida, e dos presentes do céu o de menos valor é a vida”, afirmou Goethe, o famoso literato alemão e nosso irmão de ordem; afirmo eu, corroborado pelos registros da história, que em nenhuma parte do mundo, jamais houve um grito de liberdade para um povo que não houvesse sido apoiado pela maçonaria.


A liberdade é a essência íntima e supremo desejo do homem, e os indivíduos, pela sua colaboração mútua, visam criar uma alma coletiva; embalados pelo sopro do vento que libera os grilhões do obscurantismo. “A filosofia verdadeira, no dizer do grande filósofo e irmão de ordem, o alemão Fichte, considera o pensamento livre como a fonte de toda a verdade independente.”

No que diz respeito à igualdade, a maçonaria reconhece que todos os homens nascem iguais e as únicas distinções que admite são o mérito, o talento, a sabedoria, a virtude e o trabalho.

Para dizer o pensamento da ordem sobre a fraternidade, peço licença para repetir o que disse outro maçom, o imortal Victor Hugo: “A civilização tem suas frases, estas frases são séculos. A lógica das frases, expressão da idéia divina, se condensam na palavra fraternidade.”


Hélio Moreira é membro da Academia Goiana de Letras, Academia Goiana Maçônica de Letras e Academia Goiana de Medicina. hmoreira@cultura.com.br

terça-feira, 6 de abril de 2010

RESILIÊNCIA

RESILIÊNCIA
Tom Coelho

Hoje a tristeza me visitou. Tocou a campainha, subiu as escadas, bateu à porta e entrou. Não ofereci resistência. Houve um tempo em que eu fazia o impossível para evitá-la adentrar os meus domínios. E quando isso acontecia, discutíamos demoradamente. Era uma experiência desgastante. Aprendi que o melhor a fazer é deixá-la seguir seu curso. Agora, sequer dialogamos. Ela entra, senta-se na sala de estar, sirvo-lhe uma bebida qualquer, apresento-lhe a televisão e a esqueço! Quando me dou por conta, o recinto está vazio. Ela partiu, sem arroubos e sem deixar rastros. Cumpriu sua missão sem afetar minha vida.



Hoje a doença também me visitou. Mas esta tem outros métodos. E outros propósitos. Chegou sem pedir licença, invadindo o ambiente. Instalou-se em minha garganta e foi ter com minhas amígdalas. A prescrição é sempre a mesma: amoxicilina e paracetamol. Faço uso destes medicamentos e sinto-me absolutamente prostrado. Acho que é por isso que os chamam de antibióticos. Porque são contra a vida. Não apenas a vida de bactérias e vírus, mas toda e qualquer vida...


Hoje problemas do passado também me visitaram. Não vieram pelo telefone porque palavras pronunciadas ativam as emoções apenas no momento e depois perdem-se, difusas, levadas pela brisa. Vieram pelo correio, impressos em papel e letras de baixa qualidade, anunciando sua perenidade, sua condição de fantasmas eternos até que sejam exorcizados.



Diante deste quadro, não há como deixar de sentir-se apequenado nestes momentos. O mundo ao redor parece conspirar contra o bem, a estabilidade e o equilíbrio que tanto se persegue. O desânimo comparece estampado em ombros arqueados e olhos sem brilho, que pedem para derramar lágrimas de alívio. Então, choro. E o faço porque Maurice Druon ensinou-me, através de seu inocente Tistu, que se você não chora, as lágrimas endurecem no peito e o coração fica duro.

As Ciências Humanas estão sempre tomando emprestado das Exatas, termos e conceitos. A última novidade vem da Física e atende pelo nome de resiliência. Significa resistência ao choque ou a propriedade pela qual a energia potencial armazenada em um corpo deformado é devolvida quando cessa a tensão incidente sobre o mesmo.

Em Humanas, a resiliência passou a designar a capacidade de se resistir flexivelmente à adversidade, utilizando-a para o desenvolvimento pessoal, profissional e social. Traduzindo isso através de um dito popular, é fazer de cada limão, ou seja, de cada contrariedade que a vida nos apresenta, uma limonada, saborosa, refrescante e agradável.


Aprendi que não adianta brigar com problemas. É preciso enfrentá-los para não ser destruído por eles, resolvendo-os. E rapidamente, de maneira certa ou errada. Problemas são como bebês, só crescem se forem alimentados. Muitos deles resolvem-se por si mesmos. Mas quando você os soluciona de forma inadequada eles voltam, dão-lhe uma rasteira e, aí sim, você os anula corretamente. A felicidade, pontuou Michael Jansen, não é a ausência de problemas. A ausência de problemas é o tédio. A felicidade são grandes problemas bem administrados.

Aprendi a combater as doenças. As do corpo e as da mente. Percebê-las, identificá-las, respeitá-las e aniquilá-las. Muitas decorrem não do que nos falta, mas do mal uso que fazemos do que temos. E a velocidade é tudo neste combate. Agir rápido é a palavra de ordem. Melhor do que ser preventivo é ser preditivo.


Aprendi a aceitar a tristeza. Não o ano todo, mas apenas um dia, à luz dos ensinamentos de Victor Hugo. O poeta dizia que "tristeza não tem fim, felicidade sim". Porém, discordo. Penso que os dois são finitos. E cíclicos. O segredo é contemplar as pequenas alegrias ao invés de aguardar a grande felicidade. Uma alegria destrói cem tristezas...


Modismo ou não, tornei-me resiliente. A palavra em si pode cair no ostracismo, mas terá servido para ilustrar minha atitude cultivada ao longo dos anos diante das dificuldades, impostas ou auto-impostas, que enfrentei pelo caminho, transformando desânimo em persistência, descrédito em esperança, obstáculos em oportunidades, tristeza em alegria.



Nós apreciamos o calor porque já sentimos o frio. Apreciamos a luz porque já estivemos no escuro. Apreciamos a saúde porque já fomos enfermos. Podemos, pois, experimentar a felicidade porque já conhecemos a tristeza. Afinal, "o problema não é o problema. O problema é sua atitude com relação ao problema." (Kelly Young)

Olhe para o céu, agora! Se é dia, o sol brilha e aquece. Se é noite, a lua ilumina e abraça. E assim será novamente amanhã. E assim é feita a vida.
Foto: Assembléia de maçons na Loja Maçônica Calixto Nóbrega - Oriente de Sousa (PB), sob à égide do Sereníssimo Grào Mestre da Grande Loja da Paraíba.






Texto de Tom Coelho.

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Texto de Fernando Pessoa sobre a Maçonaria


Este é um trecho do artigo que Fernando Pessoa publicou no Diário de Lisboa, no 4.388 de 4 de fevereiro de 1935, contra o projeto de lei, do deputado José Cabral, proibindo o funcionamento das associações secretas, sejam quais forem os seus fins e organização.

A Maçonaria compõe-se de três elementos: o elemento iniciático, pelo qual é secreta; o elemento fraternal; e o elemento a que chamarei humano – isto é, o que resulta de ela ser composta por diversas espécies de homens, de diferentes graus de inteligência e cultura, e o que resulta de ela existir em muitos países, sujeita portanto a diversas circunstâncias de meio e de momento histórico, perante as quais, de país para país e de época para época reage, quanto à atitude social, diferentemente.

Nos primeiros dois elementos, onde reside essencialmente o espírito maçônico, a Ordem é a mesma sempre e em todo o mundo. No terceiro, a Maçonaria – como aliás qualquer instituição humana, secreta ou não – apresenta diferentes aspectos, conforme a mentalidade de Maçons individuais, e conforme circunstâncias de meio e momento histórico, de que ela não tem culpa.

Neste terceiro ponto de vista, toda a Maçonaria gira, porém, em torno de uma só idéia – a "tolerância"; isto é, o não impor a alguém dogma nenhum, deixando-o pensar como entender. Por isso a Maçonaria não tem uma doutrina. Tudo quanto se chama "doutrina maçônica" são opiniões individuais de Maçons, quer sobre a Ordem em si mesma, quer sobre as suas relações com o mundo profano. São divertidíssimas: vão desde o panteísmo naturalista de Oswald Wirth até ao misticismo cristão de Arthur Edward Waite, ambos tentando converter em doutrina o espírito da Ordem. As suas afirmações, porém, são simplesmente suas; a Maçonaria nada tem com elas. Ora o primeiro erro dos Antimaçons consiste em tentar definir o espírito maçônico em geral pelas afirmações de Maçons particulares, escolhidas ordinariamente com grande má fé.

O segundo erro dos Antimaçons consiste em não querer ver que a Maçonaria, unida espiritualmente, está materialmente dividida, como já expliquei. A sua ação social varia de país para país, de momento histórico para momento histórico, em função das circunstâncias do meio e da época, que afetam a Maçonaria como afetam toda a gente. A sua ação social varia, dentro do mesmo país, de Obediência para Obediência, onde houver mais que uma, em virtude de divergências doutrinárias – as que provocaram a formação dessas Obediências distintas, pois, a haver entre elas acordo em tudo, estariam unidas. Segue daqui que nenhum ato político ocasional de nenhuma Obediência pode ser levado à conta da Maçonaria em geral, ou até dessa Obediência particular, pois pode provir, como em geral provém, de circunstâncias políticas de momento, que a Maçonaria não criou.



Resulta de tudo isto que todas as campanhas antimaçônicas – baseadas nesta dupla confusão do particular com o geral e do ocasional com o permanente – estão absolutamente erradas, e que nada até hoje se provou em desabono da Maçonaria. Por esse critério – o de avaliar uma instituição pelos seus atos ocasionais porventura infelizes, ou um homem por seus lapsos ou erros ocasionais – que haveria neste mundo senão abominação? Quer o Sr. José Cabral que se avaliem os papas por Rodrigo Bórgia, assassino e incestuoso? Quer que se considere a Igreja de Roma perfeitamente definida em seu íntimo espírito pelas torturas dos Inquisidores (provenientes de um uso profano do tempo) ou pelos massacres dos albigenses e dos piemonteses? E contudo com muito mais razão se o poderia fazer, pois essas crueldades foram feitas com ordem ou com consentimento dos papas, obrigando assim, espiritualmente, a Igreja inteira.

Sejamos, ao menos, justos. Se debitamos à Maçonaria em geral todos aqueles casos particulares, ponhamos-lhe a crédito, em contrapartida, os benefícios que dela temos recebido em iguais condições. Beijem-lhe os jesuítas as mãos, por lhes ter sido dado acolhimento e liberdade na Prússia, no século dezoito – quando expulsos de toda a parte, os repudiava o próprio Papa – pelo Maçom Frederico II. Agradeçamos-lhe a vitória de Waterloo, pois que Wellinton e Blucher eram ambos Maçons. Sejamos-lhe gratos por ter sido ela quem criou a base onde veio a assentar a futura vitória dos Aliados – a "Entente Cordiale", obra do Maçom Eduardo VII. Nem esqueçamos, finalmente, que devemos à Maçonaria a maior obra da literatura moderna – o "Fausto" do Maçom Goeth.

Acabei de vez. Deixe o Sr. José Cabral a Maçonaria aos Maçons e aos que, embora o não sejam, viram, ainda que noutro Templo, a mesma Luz. Deixe a Antimaçonaria àqueles Antimaçons que são os legítimos descendentes intelectuais do célebre pregador que descobriu que Herodes e Pilatos eram Vigilantes de uma Loja de Jerusalém.

Fernando Pessoa

Gravura: Retrato do escritor português Fernando Pessoa.



domingo, 4 de abril de 2010

Fanatismo

Fanatismo

Minh’alma, de sonhar-te, anda perdida
Meus olhos andam cegos de te ver !
Não és sequer a razão do meu viver,
Pois que tu és já toda a minha vida !

Não vejo nada assim enlouquecida...
Passo no mundo, meu Amor, a ler
No misterioso livro do teu ser
A mesma história tantas vezes lida !

"Tudo no mundo é frágil, tudo passa..."
Quando me dizem isto, toda a graça
Duma boca divina fala em mim !

E, olhos postos em ti, digo de rastros:
"Ah ! Podem voar mundos, morrer astros,
Que tu és como Deus : Princípio e Fim ! ..."


Florbela Espanca (1894-1930)
Versos bastante popular da poetisa, pois foi colocado melodia e cantada pelo cantor e compositor cearense Raimundo Wagner.


Gravur
a: Uma das colunas de sustentação da Ordem Maçônica é o respeito a todas as religiões, asseverando a imortalidade da alma, afirmando a bondade humana e concordando na frase, do escritor Victor Hugo. quando nos afirma: "Nada se assemelha a alma como à abelha. Esta voa de flor para flor, aquela de estrela para estrela. A abelha traz o mel, como a alma traz a Luz."

sábado, 3 de abril de 2010

A Prisão do Orgulho

A Prisão do Orgulho

Choro, metido na masmorra
do meu nome.
Dia após dia, levanto, sem descanso,
este muro à minha volta;
e à medida que se ergue no céu,
esconde-se em negra sombra
o meu ser verdadeiro.

Este belo muro
é o meu orgulho,
que eu retoco com cal e areia
para evitar a mais leve fenda.

E com este cuidado todo,
perco de vista
o meu ser verdadeiro.

Rabindranath Tagore, in "O Coração da Primavera"


Gravura: Símbolos maçônicos nos inspirando ao caminho reto, da justiça, da humildade, do conhecimento e do trabalho.

sexta-feira, 2 de abril de 2010



XXXIX Assembléia Geral da CMSB.

ATENÇÃO!
Iniciar preparação das malas, agendar uma boa viagem e desfrutar das palestras de cunho educacional, fraternal e moral. Palestrantes de extrema qualificação.
Esperamos que, os participantes ao retornarem, transmitam às Lojas as diretrizes que nortearam o Evento.
O mundo maçônico estará, no período de 10 a 15 de julho próximo, com as atenções voltadas para a cidade de Belém capital do estado do Pará.

Simpatica mensagem de boas-vindas do Irmão José Nazareno Nogueira Lima, Grão-Mestre da Grande Loja anfitriã.

"Estamos extremamente orgulhosos e contentes em receber a Família Maçônica de todos os Estados Brasileiros e de vários Países do Mundo para abrilhantarem a XXXIX Assembléia Geral Ordinária da Confederação da Maçonaria Simbólica do Brasil – CMSB, que se realizará entre os dias 10 a 15 de julho de 2010, na cidade de Belém, promovida pela Grande Loja Maçônica do Estado do Pará.
Vem que o Pará te espera e o Grande Arquiteto do Universos te cobrirá com as luzes de sua sabedoria e nos protegerá durante a realização desse verdadeiro encontro da irmandade maçônica".

Programação geral:
10 DE JULHO – SÁBADO

19h Solenidade de Abertura – Centro de Convenções Hangar
Traje:
Maçom: Maçônico
Convidados: Passeio completo
22h Coquetel de Confraternização
Local: Hangar 1º Piso

DIA 11 DE JULHO – DOMINGO

GRÃOS-MESTRES
8h30 1ª Sessão Plenária – Sessão Preparatória
10h50 2ª Sessão Plenária.

SEMINÁRIO DOS SECRETÁRIOS DE RELAÇÕES EXTERIORES
8h30
1ª Sessão Plenária.
10h50 2ª Sessão Plenária

EVENTOS PARALELOS
Palestras
8h30 Tema: Amazônia sem desmatamentos e queimadas:
um horizonte possível?
Palestrante: Doutor Alfredo Kingo Oyama Homma –Universidade Federal de Viçosa (MG)
9h30 Tema: “Família – Apertando laços e desatando nós”
Palestrante: Dr. Alberto Almeida - Médico
10h50 Tema: Ritualística.
Palestrante: PGM.'. Washington Lucena Rodrigues – Grande Loja do Estado do Pará
DIA 12 DE JULHO – SEGUNDA-FEIRA

GRÃOS-MESTRES
8h30 3ª Sessão Plenária
10h50 4ª Sessão Plenária (Continuação)
14h 5ª Sessão Plenária

SEMINÁRIO DOS SECRETÁRIOS DE RELAÇÕES EXTERIORES
8h30 3ª Sessão Plenária.
10h50 4ª Sessão Plenária

APRESENTAÇÃO E DEBATES – TESES
8h30 Início dos Trabalhos
10h50 Continuação dos Trabalhos

EVENTOS PARALELOS
Palestras
8h30 Tema: Cidadania e Maturidade Social
Palestrante: Ir.'. Túlio Roberto Cei. – Grande Loja do Estado do Pará
9h30 Tema: Segurança Nacional da Amazônia
Palestrante: Gal. Ex. Augusto Heleno
10h50 Tema: A Ética Maçônica na Sociedade Contemporânea.
Palestrante: Ir.'. Océlio Moraes – Grande Loja do Estado do Pará
DIA 14 DE JULHO – QUARTA-FEIRA

GRÃOS-MESTRES
8h30 6ª Sessão Plenária
10h50 7ª Sessão Plenária
14h30 8ª Sessão Plenária

SEMINÁRIO DOS SECRETÁRIOS DE RELAÇÕES EXTERIORES
8h30 5ª Sessão Plenária.
10h50 6ª Sessão Plenária.

APRESENTAÇÃO E DEBATES – TESES
8h30 Inicio dos Trabalhos
10h50 Continuação dos Trabalhos

EVENTOS PARALELOS
Palestras
8h30 Tema: A Família e Sociedade
Palestrante: Dra. Célia Filocreão – (Promotora de Justiça)
9h30 Tema: Maçonaria Ontem e Hoje
Palestrante: PGM.'.-Ir.'. Alberto Godin Hermes – Grande Loja do Estado do Pará
10h50 Tema: Questões Jurídicas nas Atividades Maçônicas
Palestrante: I.'. Ademar de Souza Freitas – Juiz Federal de Mato Grosso do Sul
DIA 15 DE JULHO – QUINTA-FEIRA

GRÃOS-MESTRES
8h30 9ª Sessão Plenária
10h50 10ª Sessão Plenária

SEMINÁRIO DOS SECRETÁRIOS DE RELAÇÕES EXTERIORES
8h30 3ª Sessão Plenária.
10h50 4ª Sessão Plenária (Continuação).

APRESENTAÇÃO E DEBATES – TESES
8h30 Apreciação e votação do Relatório do Seminário dos Grandes Secretários de Relações Exteriores.

EVENTOS PARALELOS
Palestras
8h30 Tema: Reinserção da Maçonaria no Poder
Palestrante: Ir.'. Ricardo Albuquerque – Grande Loja do Estado do Pará
9h30 Tema: Inicio da Maçonaria e do Rito Escocês
Palestrante: PGM.'. Wilson Filomêno – Grande Loja de Santa Catarina
Salas dos Eventos no Centro Convenções Hangar:
1. Sessões plenárias dos Grãos-Mestres: Sala “Pará”
2. Seminários dos Secretários de Relações Exteriores: “Salão Marajó II”
3. Palestras: Auditório
4. Debates de Teses: Salão Marejó”

Programação Social
DIA 11 DE JULHO – DOMINGO
15h Encontro de damas maçônicas
Local: Estação das Docas.
19h Recepção das delegações visitantes, por Lojas da Grande Loja anfitriã.

DIA 12 DE JULHO – SEGUNDA-FEIRA
12h Reunião das Esposas dos Grãos – Mestres.
Local: Magal das Garças
20h
Peça: Ver de Ver-o-Peso
Local: Teatro da Paz
DIA 13 DE JULHO – TERÇA-FEIRA
8h30 City Tour:
-Cultural
-Histórico
-Ecológico
13h Almoço - Crurrascaria
Noite Livre – Sugestões: Estação da Docas, Casa das Onze Janelas, Mangal das Garças, Parque da Residência.

DIA 14 DE JULHO – QUARTA-FEIRA
19h Jantar típico
Local: Assembléia Paraense
Traje: Esporte Fino

DIA 15 DE JULHO – QUINTA-FEIRA
9h Tour de compras para damas maçônicas
Tarde Livre
19h
Baile de Encerramento
Local: Assembléia Paraense.
Traje: Passeio Completo